A Justiça Eleitoral aprovou mudanças no cenário eleitoral brasileiro na última semana, como a incorporação do PHS ao PODE, que passarão a ser apenas um partido, assim como a mudança de nome do PPS, que passará a se chamar CIDADANIA.
Como já acontece com o SOLIDARIEDADE, o AVANTE, o PATRIOTA, e mais recentemente o REPUBLICANOS, ex-PRB, o CIDADANIA usará o nome completo, sem sigla ou denominação abreviada.
As mudanças de nomes seguem o que já haviam feito outras legendas, como MDB, o DEM, o PP, o DC, o próprio PODE e a REDE, retirando da denominação a palavra “partido”, e adotando nomenclaturas “distantes” de termos políticos.
No caso do CIDADANIA, a aprovação pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não gerou alterações no site, algo que deve demorar algum tempo para acontecer, como foi o caso da mudança do PRB para REPUBLICANOS, que já aparece no portal do órgão máximo da Justiça Eleitoral.
Dos 35 partidos que disputaram as eleições gerais de 2018, apenas 32 continuam ativos segundo o site do TSE, onde já não aparece o PHS. Na região, a mudança altera o partido dos vereadores Val Barbeiro (PODE), de Macaé; Josué Pereira (PODE), de Armação dos Búzios; Cássio Reis (PODE), em Quissamã; além de Enock Amaral (PODE) e Marcelo Perfil (PODE), em Campos dos Goytacazes.
A incorporação do PHS pelo PODE foi a segunda aprovada desde as eleições gerais de 2018, quando o PRP foi incorporado pelo PATRIOTA, já que tanto o PRP quanto o PHS não conseguiram atingir a cláusula de barreira em 2018.
A cláusula de barreira passou a valer após o resultado das últimas eleições gerais e atingiu 14 partidos que não atingiram o número mínimo de votos válidos nem elegeram deputados federais, e por isso, ficarão sem os recursos do Fundo Partidário e sem direito ao horário gratuito de propaganda eleitoral na TV e no rádio a partir das eleições municipais de 2020.
