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Queda na capacidade de atendimento das unidades de saúde do estado pode afetar atendimento na região

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Cidades como Macaé podem ter aumento no atendimento devido aos problemas financeiros do estado

 

Foto: Guito Moreto

 

Tunan Teixeira

 

Na última semana, a Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou números do atendimento nas unidades de saúde do estado, e as informações não são nada boas, principalmente para cidades como Macaé, que vem se tornando referência na saúde da região.

Segundo os números divulgados em uma série de reuniões para o planejamento estratégico da Prefeitura do Rio, nos primeiros 3 meses de 2017, a capacidade de atendimento nas unidades estaduais de saúde caiu em 46%, em relação a 2016.

Não é novidade que o governo estadual vem atravessando uma grave crise financeira, com atrasos no pagamento dos salários dos servidores, e uma enorme falta de investimentos em diversas áreas, inclusive na Saúde.

A colunista do Jornal Extra, Berenice Seara, lembra que, em abril, “a Secretaria Estadual de Fazenda não repassou um único centavo à Secretaria Estadual de Saúde”, o que colabora para a falência da saúde no estado.

E a queda nos atendimentos de saúde do estado pode começar a se refletir num aumento dos atendimentos de Macaé, que possui um dos maiores e mais bem estruturados hospitais do interior do Rio, o Hospital Público Municipal (HPM).

Na última quarta-feira, 3, a Câmara de Macaé discutiu as dificuldades na saúde do município, que, desde o ano passado, viu aumentar muito a demanda de atendimentos, com o agravamento da crise financeira da região.

Cidades como Cabo Frio, por exemplo, tiveram unidades de saúde fechadas nos últimos anos por conta da crise, e, em Macaé, a prefeitura precisou municipalizar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para garantir a continuidade do atendimento, já que o estado não estava conseguindo cumprir com os contratos.

Ainda sobre os contratos do governo do estado na área da Saúde, na última quinta-feira, 4, venceu o contrato entre o estado e 17 unidades neonatais credenciadas que, por meio da central de regulação, oferecem 250 leitos para recém-nascidos com enfermidades graves. De acordo com a colunista do Extra, a verba prevista no contrato com as unidades não tem sido repassada, e já seriam 8 meses de atrasos.


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