Em debate sobre projeto do Executivo que cria Programa Macaé Cidadão, líder do governo na Câmara de Macaé, Julinho do Aeroporto (PMDB), defende que projeto corrige injustiças
O líder do governo na Câmara de Macaé, Julinho do Aeroporto (PMDB), voltou a defender, em sessão desta quarta-feira, 25, o Projeto de Lei 002, de 2018 (PL002/18), que cria o Programa Macaé Cidadão.
Segundo ele, a proposta, de autoria do Executivo, corrige uma injustiça ao restringir a passagem a 1 real apenas a moradores da cidade, além de permitir que a prefeitura possa coibir o uso do benefício por pessoas que não necessitam dele.
“Não é justo o governo pagar R$ 2,07 para quem não reside aqui. Campos acabou com o programa da passagem a 1 real porque não aguentava mais [pagar]. O projeto não é ruim. Se a gente sair daqui agora, os 15 vereadores, nós vamos pagar 1 real na passagem, e o governo vai pagar os outros R$2,07. Agora eu pergunto, vocês acham isso justo?”, questionou o parlamentar.
De acordo com Julinho, o projeto pode não ser perfeito, mas corrige num momento de crise que não apenas o governo municipal atravessa, mas também todo o Estado do Rio de Janeiro e até mesmo o país.
O vereador aproveitou a 1ª discussão do PL002/18 para alfinetar os parlamentares da oposição, que criticaram a concessionária do transporte público municipal, Serviço Integrado de Transporte (SIT).
“Fala em defesa dos trabalhadores, mas e se a SIT falir? Vamos supor que a SIT faliu hoje. São 1.100 trabalhadores que ficam desempregados; 85% são macaenses. E não são só 1.100 trabalhadores, são 1.100 famílias. E aí, como é que fica? A SIT está aí. Está operando. Em Campos teve licitação, mas a empresa que ganhou não teve condição de atender porque os valores ficaram muito altos. Vai lá ver como está um caos o transporte público. O projeto do governo não é perfeito, mas vamos discutir para tentar melhorar. Não existe projeto perfeito”, analisou.