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Prefeitura de Macaé comemora evolução no IDEB, mas notas de 2017 ficaram abaixo da meta do MEC

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Educação pública municipal de Macaé apresenta evolução nas notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos Anos Iniciais e Finais, e nota do Ensino Médio é destaque no Estado do Rio

Nesta semana, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) divulgou os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas.

Os dados, que se referem ao ano letivo de 2017, foram revelados nesta semana, e mostram uma evolução, segundo os critérios adotados pelo indicador, na educação pública municipal de Macaé.

“Macaé obteve excelentes avanços nos resultados do IDEB 2017 relativos aos municípios do país. Nos Anos Iniciais (1º ao 5º ano), foi alcançado 5,9, valor maior que a média nacional, de 5,6, e maior que a média do Estado do Rio, de 5,3. A nota 5,9 referente ao IDEB - Anos Iniciais, é maior se comparada com os anos de 2015 (5,6) e 2013 (5,2), ficando em 3º lugar em todo estado do Rio, se comparada aos municípios com mais de 100 mil habitantes”, comemorou o governo municipal.

O assunto foi tema de debates calorosos na Câmara Municipal na última terça-feira, 4, um dia após a divulgação dos resultados, quando vereadores de oposição, criticaram a gestão da Educação municipal pela cidade não ter atingido a meta do IDEB, que era de 6,0, para este ano.

Contrariado, o ex-secretário de Educação, Guto Garcia (MDB), que deixou a pasta para concorrer a deputado e desistiu da candidatura, seguindo como vereador, negou que o resultado de 2017 tenha sido ruim, avisando aos oposicionistas que as metas foram calculadas há mais de 10 anos e, por isso, não seriam tão importantes.

“Como que alguém vai calcular em 2003 qual vai ser a nota de 2017? Só se for vidente. Não dá”, esbravejou o parlamentar, que parabenizou os profissionais da educação municipal pelo resultado alcançado.

Guto lembrou ainda que uma das variáveis calculadas para se chegar ao IDEB é o índice de aprovação das escolas, e disse que, pela educação municipal não ter aprovação automática, o resultado não atingiu a meta.

“É preciso explicar para as pessoas a verdade. Macaé não atingiu a meta porque não tem aprovação automática, como muitos municípios aí fazem. A taxa de reprovação da educação de Macaé é até alta, de quase 30%. Isso faz reduzir a nota. Mas é só por isso. Se vocês forem olhar lá, os municípios que têm as notas mais altas são pequenos e a maioria tem aprovação automática. Todo aluno passa de ano. Aí aumenta a nota do IDEB”, falou o vereador.

Com a 14ª melhor nota em todo Estado do Rio, e com 70% das escolas dos Anos Iniciais aumentando seu IDEB, a Educação municipal conseguiu fazer com que a nota evoluísse nos últimos anos, saltando de 4,4 em 2005 para 5,9 em 2017.

Nos Anos Finais, do 6º ao 9º ano, Macaé atingiu 4,5, ficando a 0,6 da meta estipulada pelo Ministério da Educação para este ano, que era de 5,1. Entre as 9 cidades do estado que oferecem Ensino Médio na rede pública municipal, Macaé aparece com a melhor nota do IDEB 2017, com 4,9.


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