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Desvendando Macaé: Série 100 anos de TONITO - Parte 2

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Quem foi Antonio Alvarez Parada ou professor Tonito?

Caros leitores, hoje daremos continuidade a história de Tonito, esse ilustre e imortal macaense, que no dia 27 de dezembro de 2025 completará 100 anos.

Assim como ressaltamos no texto anterior, o Professor Tonito tinha talento para docência e lecionou disciplinas como, Química, Física, Espanhol e Matemática, no Colégio Macaense, no Colégio Estadual Luiz Reid e no SENAI (neste último também foi diretor, de 1970 a 1976). Naquele período, ele era o único docente de química atuante no município. Foi condecorado com a medalha de Honra ao Mérito Municipal de Macaé e recebeu também a honraria de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro.

Tonito participou da criação da Academia Macaense de Letras como um de seus membros fundadores. Sua obra literária reflete seu compromisso como historiador e cronista da memória local: dentre todos os livros que publicou, apenas uma exceção não tem Macaé como tema central."

Ele foi vanguardista, lecionou os primeiros cursos de História de Macaé, para professores primários, anualmente, a partir de 1946. Tonito encontrou nos jornais sua grande ferramenta para compartilhar com o povo de Macaé todo o saber que conquistou em anos de dedicação às pesquisas históricas.

Desde os anos 1950, suas palavras ganharam as páginas dos periódicos locais, fazendo grande sucesso e revelando um escritor apaixonado pela própria terra e comprometido em manter viva a memória da cidade.

Casou-se com Maria Bernadette Castro Alvarez, sua amada “Detinha, no dia 05 de março de 1953.

A pergunta que não cala é: O que alimentava a pena incansável de Tonito?

Era, sem dúvida, o amor pela história, aquele brilho nos olhos de quem descobre o passado e sente a urgência de dividi-lo com todos. Para ele, celebrar datas históricas ia muito além de simples recordações: era tecer a identidade de um povo, unir gerações através do tempo e plantar sementes para o futuro.

Cada artigo, cada crônica, era um ato de resistência contra o esquecimento. Tonito não apenas escrevia sobre Macaé – ele a mantinha viva no coração de seus leitores, transformando fatos em legado e memórias em eternidade.

Antonio Alvarez Parada, deixou em seu acervo pessoal, um esboço de sua biografia, sem data exata, escrita no começo da década de 80. Nela nosso querido professor descreveu sua vida profissional com detalhes. Consta nesse texto que, apesar de ter sido professor de cursos voltados para a área de exatas e de cursos profissionalizantes voltados para indústria, ele esteve estritamente envolvido com a cultura e história de Macaé.

Além de membro fundador da Academia Macaense de Letras, também atuou como jornalista, historiador e memorialista, realizou inúmeras pesquisas documentais e bibliográficas nas atas seculares da Câmara de Vereadores de Macaé e de Campos dos Goytacazes, também foi assíduo pesquisador na Biblioteca Nacional e no Arquivo Nacional. Simultaneamente, utilizava como fonte de suas pesquisas os diversos jornais do século XIX que fazem parte do seu acervo, além de documentos de cartórios regionais e da bibliografia de autores como Augusto de Carvalho, Alberto Lamego e Armando Borges, entre outros.

CONTINUA...

Autores: Grazielle Heguedusch, Ruben Pereira e Janne Lis


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