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Novas descobertas de petróleo no pré-sal retomam o protagonismo de Macaé no setor

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Esta é a primeira descoberta comercial de petróleo no pré-sal da área de Marlim Sul, na Bacia de Campos
Bertha Muniz

Após a descoberta de acumulação de petróleo no pré-sal da Bacia de Campos, localizada na área do Campo de Marlim Sul, divulgada na noite de quinta-feira (10) pela Petrobras, Macaé, no Norte Fluminense, volta a ser destaque no cenário nacional como ponto de partida no setor de exploração de óleo e gás.
Segundo a Prefeitura de Macaé, com uma experiência de mais de 40 anos, o município possui infraestrutura ideal, com a segunda maior rede hoteleira do estado do Rio, onde estão instaladas as principais empresas de petróleo do mundo.
No anúncio, a Petrobras disse que esta é a primeira descoberta comercial de petróleo no pré-sal da área de Marlim Sul, ocorrida durante a perfuração do poço 6-BRSA-1349-RJS (nomenclatura ANP) / 6-MLS-233-RJS (nomenclatura Petrobras), informalmente conhecido como Poraquê Alto, com profundidade final de 4.568m. O local fica há 115 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em profundidade d’água de 1.107m.

A descoberta foi confirmada por meio de dados de perfis, detector de gás, testes de formação a cabo e amostras de fluido. A análise dos dados atuais indica reservatórios carbonáticos com boas características de porosidade e permeabilidade, a 4.420m de profundidade e 45m de espessura com óleo.

Esse resultado, segundo comunicado da empresa, demonstra o potencial de novas descobertas em bacias maduras, com infraestrutura de produção já implantada. "Estamos comemorando bastante esses novos volumes de petróleo sendo descobertos na Bacia de Campos. Isso tem um valor elevadíssimo, dado o fato que nós temos uma grande quantidade de unidades já instaladas. Essas descobertas são extremamente rentáveis por estarem em uma área com intensa infraestrutura. Temos grandes unidades na Bacia de Campos, produzindo no pós-sal e em diferentes estágios de desenvolvimento no pré-sal, numa competitividade extremamente elevada, dado o elevado grau de infraestrutura e grandes investimentos que a Petrobras já fez nessa área", celebra Solange Guedes, Diretora Executiva de Exploração e Produção da Petrobras.

O lucro da estatal caiu 15% no segundo trimestre, para R$ 316 milhões. Já a produção na Bacia de Campos está em declínio. No primeiro semestre deste ano, caiu 6% em relação ao mesmo período de 2016. De 1,352 milhão de barris por dia para 1,272 milhão de barris por dia.

A queda da produção em Campos vem sendo compensada pelo crescimento da Bacia de Santos, onde está a maioria dos campos do pré-sal. A área do pré-sal responde hoje por 51% da produção da companhia, somando 1,35 milhão de barris de petróleo por dia.

Maior região produtora de petróleo do país, 40 anos depois de sua descoberta e com vários campos já em declínio de produção, a Bacia de Campos deverá retomar seu protagonismo na Petrobras.


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