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Polícia Civil realiza operação contra grupo criminoso acusado de desviar recursos de moeda social em Maricá

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A Polícia Civil realizou uma operação na manhã da última quarta-feira (13) com o objetivo de localizar uma organização criminosa acusada de desviar recursos do Banco Mumbuca ,a moeda social de Prefeitura de Maricá. A ação foi conduzida por meio da Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCC-LD). Ao todo os agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Tanguá. A operação foi batizada de “Escambo”.

Segundo informações, os criminosos teriam causado um prejuízo de mais de R$ 64 milhões aos cofres públicos. A linha de investigação apontou que a organização criminosa desviava a moeda social da cidade, que é gerida pelo banco Mumbuca, com a criação de contas fraudulentas e realizando transferências de forma ilícita. A polícia apontou ainda que os criminosos contavam com a ajuda de comerciantes do município para converter os valores em real. O dinheiro então era transferido para contas bancárias indicadas pelo grupo. Com a participação, os comerciantes recebiam 10% de todo o valor creditado.

A ideia da criação do Banco Mumbuca foi para que ele realizasse a distribuição da moeda social para pessoas em situação de vulnerabilidade e fomento do desenvolvimento econômico local. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa. Os suspeitos de participação no esquema poderão responder pelos crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Ao saber da operação, o prefeito eleito de Maricá, Washington Quaquá (PT) demonstrou indignação nas redes sociais e prometeu realizar um recadastramento do programa assim que assumir o governo.

“Criei a Moeda Mumbuca para que ninguém passasse a fome que eu passei um dia. Agi pra garantir que os recursos públicos chegassem verdadeiramente a quem precisa e me deixa revoltado saber que a maior política pública da nossa cidade está sendo usada, de forma criminosa. Todo o meu apoio às investigações e à polícia, que já está em atuação. A partir de janeiro de 2025, iremos intensificar a segurança, recadastrar os beneficiários e ampliar a fiscalização para que nossa população e nosso patrimônio fiquem protegidos de qualquer tentativa de golpe. Os responsáveis irão pagar pelo que fizeram”, disse Quaquá.

As investigações contaram com o apoio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.


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