A Prefeitura de Macaé intensificou, nessa semana, as ações de fiscalização no Mercado de Peixes, devido à proximidade do feriado da Semana Santa, no próximo fim de semana, quando o consumo de pescado tende a aumentar.
As ações foram realizadas pela Coordenadoria Especial de Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde, que inspecionou as bancas do Mercado de Peixes e do anexo Hamilton Rodrigues Mansur, no centro da cidade.
De acordo com a prefeitura, a ação com teor educativo teve o objetivo de garantir as normas higiênico-sanitárias para a comercialização de pescado, conforme explicou o coordenador especial de Vigilância Sanitária, Ricardo Salgado (PDT).
O coordenador ressaltou que a fiscalização no Mercado de Peixes acontece o ano inteiro, assim como em outros estabelecimentos que vendem pescado, mas foi intensificada nessa semana devido à Semana Santa.
Segundo Ricardo Salgado, objetivo da ação é garantir que o pescado e demais frutos do mar sejam comercializados sem oferecer risco à saúde dos consumidores, priorizando a qualidade dos produtos que vão à mesa dos macaenses e da população da vizinhança.
“Nossa principal atribuição nessa ação é educar os banqueiros para que vendam o melhor pescado. O foco é a prevenção e estamos orientando quanto às normas existentes”, destacou o coordenador especial de Vigilância Sanitária.
O município reforça que a ação da Coordenadoria Especial de Vigilância Sanitária acontece em parceria com a Secretaria Adjunta de Pesca e Aquicultura, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda.
As normas sanitárias também estabelecem que as bancas devem estar higienizadas para o exercício da atividade; e utilizar somente panos descartáveis. Além disso, o pescado não pode ser embrulhado em papel, nem em sacolas plásticas coloridas e os banqueiros não podem usar cigarros e outros produtos de fumo no espaço.
“O pescado é um dos alimentos mais típicos da Semana Santa, registrando grande procura. Os banqueiros devem atuar no Mercado de Peixes com uniforme, utilizar gelo de água potável para conservar o pescado, e equipamentos e utensílios como balanças, facas e tábuas em material de fácil higienização; as caixas de isopor para acondicionar o produto devem estar novas ou seminovas e o ideal é que sejam substituídas por caixas de polietileno/polipropileno”, explicou o município.
Ricardo Salgado ressaltou ainda que a ação também visa conscientização os consumidores para que façam a sua parte observando o pescado na hora da compra, observando aspectos como olhos vivos, corpo rígido, odor e coloração próprios de cada espécie, entre outras características.
