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Líder governista da Câmara de Macaé avisa que ex-prefeito da cidade ainda tem força política no PDT

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Em sessão ordinária de mais de horas de duração, o vice-presidente da Câmara Municipal de Macaé, vereador líder da bancada governista na Casa, Julinho do Aeroporto (MDB), tratou de acabar com as especulações sobre aproximação de vereadores macaenses com o PDT.

Rechaçando informações de o presidente regional do partido, Caio Vianna (PDT), de Campos dos Goytacazes, estaria articulando com autoridades políticas da região, inclusive com vereadores de Macaé, visando as eleições municipais de 2020.

Segundo o líder governista da Câmara de Macaé, essas articulações não existem ou têm pouco valor, já que, segundo ele, o partido na cidade estaria sob a tutela do ex-prefeito da cidade, Riverton Mussi (PDT), que segue inelegível, mas ainda visto com peso político no município.

“O PDT está com Riverton. Quem quiser falar de PDT, esquece. Estive com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e ele falou que está com Riverton. Quem quiser falar que vai para o PDT, esquece. Eu queria ir também, mas esquece. Está com Riverton. A menos que alguém mude a cabeça do Lupi, o que eu acho muito difícil”, disparou Julinho ainda durante o Grande Expediente, no início da sessão desta quarta.

Com a cláusula de barreira, que deixou 14 partidos políticos brasileiros que disputaram as eleições gerais em 2018 sem direito aos recursos do Fundo Partidário e também ao horário eleitoral gratuito no rádio e na TV a partir das próximas eleições, em 2020, crescem em todo país as especulações sobre mudanças partidárias, fusões, troca-troca, esvaziamentos, entre outras.

Dos partidos que não atingiram a cláusula de barreira, PRP e PATRI se fundiram, formando o PATRIOTA; e PCdoB e PPL também se fundiram, mantendo o nome do primeiro. Outro partido na lista dos 14, o PHS ainda espera decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ser incorporado pelo PODE, que atingiu a cláusula.

Além disso, há informações sobre pedidos de mudanças de nome, como os casos do PPS, que tenta mudar para Cidadania, e do PR, que deixou de ser Partido da República para se tornar Partido Liberal (PL).

A homologação do TSE sobre a incorporação do PPL pelo PCdoB foi confirmada no fim de maio, e o PPL já não aparece mais na lista dos partidos políticos registrados no portal do próprio TSE, lista que foi reduzida de 36 para 33 desde o fim de 2018.

Assim como PCdoB, PPL, PHS, PATRI e PRP, também não alcançaram a cláusula de barreira, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU, PTC e REDE, sendo esse último um dos que já anunciou, através do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), que não pretende se fundir. Os demais se articulam nos bastidores.


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