No centro, Governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), que se reuniu com integrantes do governo e com alguns dos futuros deputados estaduais da bancada do PSL em busca de renovar apoio
Tentando reverter os estragos de sua aproximação com o presidente interino da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT), o Governador Wilson Witzel (PSC) se reuniu com o a bancada do PSL, partido da família Bolsonaro.
Em sua conta no Twitter, o governador, que vinha sendo criticado pela deputada estadual Alana Passos (PSL) pela aproximação com o petista, postou uma foto ao lado de integrantes de seu governo e da bancada do PSL, para anunciar que os deputados estarão junto com o governo.
“Recebi a bancada do PSL para um jantar no Palácio Laranjeiras, em que os deputados afirmaram seu apoio e a participação em nossa base na Alerj. Vamos juntos mudar o Rio”, escreveu o governador.
Curioso notar na foto a ausência justamente de Alana, considerada porta-voz do clã Bolsonaro no Rio e uma das vozes a criticar com mais frequência a aproximação entre o governador e Ceciliano, e do indicado como líder da bancada do partido na Alerj, Anderson Moraes (PSL).
O sargento da PM Renato Zaca, apontado desde já como um dos líderes da bancada da Bala na Alerj, também não está na foto, assim como Filippe Poubel (PSL), que chegou a ter o nome ventilado como possível candidato à presidência do Legislativo fluminense.
No entanto, Poubel disse que não compareceu ao jantar por estar fora do Rio, e segundo a assessoria do Palácio Guanabara contou à colunista do jornal Extra, do Rio, Berenica Seara, todas as ausências foram justificadas.
No início do ano, a informação que vinha dos bastidores da Alerj, era de que, com a aproximação do governador com Ceciliano, a bancada antipetista do PSL, maior bancada de um partido na Alerj, caminhava para se tornar independente, ficando fora da bancada do governo, o que parece, por hora, estar resolvido.