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Fusão entre DEM e PSL cria maior partido da região da Bacia de Campos

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A convenção conjunta de DEM e PSL, realizada nesta quarta-feira, 6, em Brasília, oficializou a fusão entre os 2 partidos para a criação do União Brasil, novo partido que usará o número 44 nas próximas eleições gerais de 2022, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprove a fusão até abril do ano que vem, quando termina o prazo para a inscrição de partidos no pleito.

Com a fusão, o 5º partido mais antigo do país, o DEM, cujo registro do site do TSE é de 11 de setembro de 1986, deixará de existir, assim com o PSL, criando a maior bancada na Câmara Federal, com 82 deputados, e a 4ª maior bancada do Senado, com 8 senadores, pelo menos até a debandada dos descontentes, que já são muitos em vários estados do país, entre eles o Rio de Janeiro.

A fusão também coloca o novo partido como o de maior representatividade nas cidades da região do entorno da Bacia de Campos, com um total de 20 vereadores (15 do DEM e 5 do PSL), superando o CIDADANIA, que conta com 16 cadeiras nos legislativos municipais da região.

Na região formada por Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Iguaba Grande, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, e São João da Barra, o União Brasil contará também com uma prefeita, Fátima Pacheco (DEM), de Quissamã.

A convenção conjunta confirmou ainda que o presidente estadual do novo partido no Rio de Janeiro será o prefeito de Belford Roxo, Waguinho (PSL), o que deve acirrar ainda mais os ânimos entre os políticos fluminenses, aumentando a debandada prevista para abril de 2022, quando se abre a janela partidária.

Entre os descontentes com a fusão dos 2 partidos no Estado do Rio, estão o deputado federal Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ), agora ex-presidente do DEM no Rio, o ex-senador César Maia (DEM-RJ), e a ala bolsonarista do PSL na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), que sonhava ver o chefe do clã Bolsonaro como candidato à reeleição presidencial nas próximas eleições gerais pelo novo partido, o que já foi descartado.

A ala bolsonarista do União Brasil tentou ainda conseguir liberdade para apoiar o candidato que quisesse nas eleições de 2022, mas a proposta foi rejeitada pelo presidente do PSL, Luciano Bivar, desafeto declarado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que confirmou o novo partido terá candidatura própria à presidência da república, ou seja, concorrerá contra o presidente.

Na região da Bacia de Campos, ainda não se sabe como a fusão afetará a filiação partidária de vereadores e da própria prefeita de Quissamã, que, na época da entrada no DEM, em 2019, chegou a posar para foto junto do ex-presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que, ao que tudo indica, pode estar de malas prontas, junto com seu pai, rumo ao PSD, do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).


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