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Firjan apresenta documento com perspectivas para o mercado de gás natural nos próximos anos no Estado do Rio e no país

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Na última quarta-feira, 4, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lançou sua 3ª edição do documento “Perspectivas do Gás Natural no Rio de Janeiro”, com os principais dados estatísticos de oferta e demanda do gás natural no Estado e no país.

A publicação faz uma análise das questões regulatórias do gás, por meio de artigos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e do Governo do Estado do Rio, trazendo um Mapa da Indústria de Gás Natural no Rio, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com a visão das empresas sobre as oportunidades de mercado e para o futuro do gás no Rio, com destaque para a Marlim Azul Energia e os benefícios do parque termoelétrico em Macaé, entre outros temas.

“No Brasil, entre 2014 e 2019, a produção total de gás natural aumentou em mais de 30%, enquanto a produção líquida cresceu apenas 9%. No entanto, a reinjeção subiu mais de 150% e houve queda de 54% na importação, confirmando a mudança no perfil da oferta total de gás no estado, passando a ser majoritariamente nacional (de 45% para 70%). No Estado do Rio, no mesmo período, a produção total aumentou em mais de 110% e a produção líquida cresceu mais de 70%. Já a reinjeção teve um aumento de mais de 440%. Assim, mesmo com expressivo aumento na reinjeção do produto no Estado, a disponibilidade do energético foi puxada pelo crescimento da produção no Rio de Janeiro, que aumentou em 15% sua participação na produção líquida total do país”, detalhou a Firjan.

O documento foi apresentado durante evento na Casa Firjan, pelo presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que ressaltou a importância de todos os agentes desse mercado estarem atuando para melhorar o ambiente de negócios do gás natural no Estado e no país.

“Tenho a certeza de que esse encontro é um grande passo para avançarmos em direção de um ambiente de negócios mais competitivo e com resultados mais efetivos”, confiou Eduardo Eugenio, que também falou sobre a diversificação de agentes para baixar os custos e dar mais transparência ao setor.

Gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso afirmou que são enormes os desafios para a consolidação do novo mercado de gás com objetivo de tornar o mercado e preço do produto mais competitivos, mas que os benefícios a serem colhidos são ainda maiores.

No painel, que discutiu os “Avanços no arcabouço regulatório do gás”, o diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE, José Mauro, declarou que até 2030, o país deve mais que duplicar a produção líquida de gás natural, prevendo também um salto dos atuais 59 milhões para 147 milhões de metros cúbicos ao dia.

Além deles, participaram da discussão o diretor substituto do departamento de Gás Natural do MME, Aldo Barbosa; o superintendente de Infraestrutura e Movimentação da ANP, Hélio da Cunha Bisaggio; e o superintendente de Óleo, Gás e Energia da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais do Rio, Celso Bastos.

No segundo painel, que discutiu as “Oportunidades para o Rio e a visão do mercado para o futuro do gás natural”, o debate reuniu o gerente do Departamento de Gás, Petróleo e Navegação do BNDES, Andre Pompeo; o gerente geral da Petrobras, Álvaro Tupiassú; o diretor comercial da NTS, Ricardo Pinto; o presidente da Arke Energia/Marlim Azul Energia, Bruno Chevalier; e a presidente da Naturgy, Katia Repsold.


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