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Demora na liberação do Aeroporto de Macaé para receber voos comerciais gera ofício da prefeitura para Infraero

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Com risco de não ter o retorno dos voos comerciais de passageiros a tempo da Brasil Offshore 2019, que acontece entre 25 e 28 de junho, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Gerson Lucas, enviou ofício a Superintendência da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) pedindo informações sobre os trâmites desse processo.

Reaberto em março desse ano, após as obras do novo terminal de passageiros e da nova pista de pouso e decolagem, o Aeroporto de Macaé foi reaberto com a expectativa que esse retorno dos voos, paralisados em 2015, pudesse acontecer antes da realização da 10ª edição da maior feira de petróleo do continente.

A expectativa pelo retorno dos voos foi anunciada, na ocasião da cerimônia de entrega das obras, no dia 12 de março, até mesmo pela diretora de relações internacionais da Azul Linhas Aéreas, Patrícia Xavier (à esquerda, na foto), que chegou a fazer planos para o retorno dos voos antes da Brasil Offshore 2019.

Consultor da Prefeitura de Macaé para assuntos relacionados ao aeroporto, o ex-superintendente da Infraero, Helio Batista, porém, exime a Azul de responsabilidade a sobre a tramitação do processo para que as aeronaves possam voltar aos céus da cidade.

Segundo Helio, o maior entrave seria uma documentação que a Infraero ainda não teria apresentado à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para que o aeroporto obtenha a certificação para voltar a receber os voos com aeronaves de maior envergadura, já que, “com a Azul está tudo certo”.

Ele explica ainda que quando o Aeroporto de Macaé aumenta a capacidade, referindo-se tanto à ampliação do terminal quanto da pista, novas providências precisam ser tomadas pela gestão do aeroporto, que ainda pertencem à Infraero.

“Me parece que a Infraero não está com muita agilidade da emissão destes documentos. Até porque, neste segundo semestre ela sai do negócio. Só que isso gera uma expectativa muito grande por parte dos munícipes e das demais pessoas que precisam chegar a Macaé. Estamos com uma pista pronta com maior capacidade operacional, com um terminal novo e com as nossas necessidades paralisadas. Turismo de lazer e de negócio, exemplo da feira de óleo e gás”, comentou Helio Batista, lembrando que a Infraero deixará a administração do Aeroporto de Macaé, além de mais 11 aeroportos em todo país, depois do resultado dos leilões de concessão realizado em março.

Para o consultor da prefeitura, o entrave da tramitação também vai gerar dificuldades causadas pela falta dos voos durante a realização da Brasil Offshore 2019, que reunirá algumas das mais importantes empresas do setor de óleo e gás do mundo.

“Fica mais difícil você ofertar negócios em Macaé oferecendo como rota de chegada ao município a BR-101, com os problemas de segurança que vemos todos os dias, como arrastão, assaltos e etc. A Infraero precisa se manifestar se os documentos foram entregues, como está a condição do aeroporto para receber de volta os voos comerciais, quando isso deve acontecer, se a ANAC já recebeu os documentos”, explicou Helio Batista.


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