Desde o final do ano passado, município começou a combater prática que se arrasta há anos na política local.
A prática da ‘caixinha’ é antiga entre boa parte da classe política macaense. É quando pessoas nomeadas para cargos de confiança são constrangidas a entregarem parte de seus salários a quem os deu o emprego.
Contudo, desde o final do ano passado esse ‘modelo’ passou a ser combatido na cidade. O mais interessante: partiu do próprio Governo Municipal a iniciativa.
Tudo começou quando assessores da Secretaria de Agroeconomia, indicados por José Prestes (PPS), denunciaram que o vereador fazia uma ‘caixinha’ com parte dos salários de cargos comissionados.
O prefeito, Dr. Aluízio (PMDB), então, por Decreto estabeleceu uma Comissão que deu início às investigações internas. O procedimento teve desdobramentos e resultou no afastamento de Prestes do mandato, além de um assessor.
Pouco tempo depois, um áudio gravado por uma servidora da Secretaria de Esportes denunciou a mesma prática. Novamente, o Governo decidiu cortar na carne e, depois de averiguadas as acusações, secretário e sub foram exonerados.
Esta semana, a iniciativa do Governo atravessou as fronteiras entre os poderes e levou um outro assessor, desta vez do vereador Neto Macaé (PTC), a também denunciar o crime de peculato. A ação conjunta da PF e do MP resultou na prisão do parlamentar e de um assessor.
Ao que parece, um novo modelo está sendo estabelecido na relação entre agentes públicos e recursos. Tomara, a mudança tenha vindo para ficar.