Rodada, que acontece em setembro, já tem 28 empresas com a inscrição aprovada
Tunan Teixeira
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta semana a inscrição de mais 7 empresas para a 14ª Rodada de Licitações de blocos exploratórios de petróleo.
As novas aprovadas se juntam às 21 que já haviam conseguido a aprovação, totalizando 28 empresas inscritas para o leilão, sob regime de concessão, marcado para acontecer em 27 de setembro de 2017, no Rio de Janeiro.
Das companhias aprovadas na última leva, são 4 de origem estrangeira e 3 brasileiras, e, apenas duas delas ainda não possuem contrato para explorar e produzir petróleo e gás natural no Brasil, a brasileira Bertek e a indiana Capricorn.
Ainda restam 8 empresas para terem suas solicitações de inscrição avaliadas, chegando a um total de 36 empresas que preencheram o formulário para participação na rodada, que vem sendo tratada com muita expectativa pela Prefeitura de Macaé.
Em entrevista exclusiva no início do mês, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda de Macaé, Gustavo Wagner, lembrou que a quebra do marco regulatório, a flexibilidade das regras e conteúdo local e a renovação do Repetro, regime alfandegário que reduz o custo para importação de tecnologias de exploração de petróleo, são ingredientes que aumentam o interesse das empresas do setor.
Uma das principais novidades da 14ª Rodada de Licitações deste ano é a retirada do conteúdo nacional como exigência.
São 287 blocos ofertados em 29 setores de 9 bacias sedimentares, totalizando uma área de 122.622,40 quilômetros quadrados (km²). Desses, Serão ofertados 110 blocos marítimos, distribuídos pelas bacias de Campos (RJ), Espírito Santo (ES), Santos (SP) e Sergipe-Alagoas (SE-AL). Já em terra, serão 177 blocos, nas bacias do Espírito Santo (ES), Paraná (PR), Parnaíba (PI), Potiguar (RN), Recôncavo (BA) e Sergipe-Alagoas (SE-AL).
Segundo a ANP, a oferta em bacias de elevado potencial, de novas fronteiras e bacias maduras, permite oportunidades para grandes, médias e pequenas empresas participarem da exploração e produção de petróleo e gás no país, e em uma hipótese de todos os blocos serem arrematados sem ágio, o bônus arrecadado com o leilão seria de aproximadamente 1,69 bilhões de reais.
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