Policiais da 118ª (Araruama), com apoio das 124ª DP (Saquarema) e 129ª DP (Iguaba Grande), prenderam, neste sábado (24), dois envolvidos na morte do jornalista e pré-candidato a vereador Leonardo Soriano Pereira Pinheiro, conhecido como Léo Pinheiro. O crime aconteceu em maio deste ano, no bairro Parati, em Araruama. Com eles, os agentes encontraram duas armas, dois carros e um jetski.
Um sargento na Polícia Militar é apontado como o mandante do assassinato de Léo Pinheiro. A motivação da morte do jornalista é porque ele seria concorrente da mulher do sargento Alan Marques de Oliveira, a cirurgiã-dentista Elisabete Faria Abreu, que concorre pelo DEM nas eleições municipais deste ano. Neste sábado, Alan e o cúmplice foram presos.
No dia do crime, Léo Pinheiro, que mantinha a página "A Voz Araruamense", onde postava vídeos que fazia nas ruas da cidade, fazia uma reportagem quando Alan e Cleisener Vinícios Brito Guimarães, conhecido como Kekei, chegaram em um carro e abordaram a vítima.

A motivação da morte do jornalista é porque ele seria concorrente da mulher do sargento Alan Marques de Oliveira, a cirurgiã-dentista Elisabete Faria Abreu.
Kekei, que estava encapuzado, teria obrigado que o repórter ajoelhasse, e o executou. Em seguida a dupla fugiu. O crime aconteceu no mesmo bairro onde os dois foram presos hoje: Parati.
Segundo as investigações, motivação do crime seria que Leonardo, que também era líder comunitário, estaria arregimentando um grupo de eleitores na região onde o policial militar preso mora.
No mesmo bairro concorre pelo Democratas, a cirurgiã dentista Elisabete Faria Abreu, de 47, conhecida como “Beth Alan Marques”, e ambos estariam se estranhando na conquista de eleitores.