Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural acontece dia 27 de setembro
Tunan Teixeira
A Prefeitura de Macaé segue observando com muita expectativa as movimentações das empresas que estão interessadas na 14ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, sob regime de concessão, marcada para 27 de setembro.
Segundo a prefeitura, já seriam 36 as empresas que se mostraram interessadas nos 287 blocos de 9 bacias sedimentares, já que a Bacia de Campos é uma das marítimas que terá blocos ofertados, além das bacias de Sergipe-Alagoas, Espírito Santo, Santos e Pelotas, e das terrestres do Parnaíba, Paraná, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Espírito Santo.
A prefeitura informou ainda que uma das principais novidades da rodada é a retirada de conteúdo nacional como exigência da licitação, fruto de mudanças na legislação do petróleo no país, o que deve abrir mais espaço para o investidor.
“A real importância da retomada do calendário de leilões é a sinalização do reaquecimento do mercado, uma vez que as atividades de estudo, prospecção e desenvolvimento são as maiores demandantes para a cadeia de fornecimento”, acredita o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Gustavo Wagner.
De acordo com o secretário, o resultado prático é a retomada dos contratos e consequentemente, dos empregos, o que é uma meta para a atual administração do município, que conseguiu a redução dos royalties para atrair investidores interessados nos chamados postos maduros.
O interesse de 36 empresas na rodada mostra o aquecimento do setor de petróleo e gás, reforçado em Macaé nesta semana pela possibilidade do incremento na logística, como o aeroporto do município, que deve estar incluído no leilão que vai ofertar a concessão do aeroporto Santos Dumont, no Rio, conforme anunciado pelo jornal O Globo, nesta semana.
O investidor ganhador deve assumir o Santos Dumont e mais cinco terminais, o de Macaé, e os aeroportos Jacarepaguá, no Rio; de Vitória, no Espírito Santo; e os de Carlos Prates e da Pampulha, em Belo Horizonte. É a primeira vez que o governo fará a concessão por blocos.
O concessionário deverá investir 2,2 bilhões de reais durante os 30 anos de concessão em todos os componentes do grupo, o que, para Macaé, significa um progresso na logística em um momento que o governo municipal busca alavancar a economia.
