Bloco comemora 30 anos de “O tempo não para”. Ingressos estão sendo vendidos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Apresentação será às 20h.
Daniela Bairros
O Teatro Sesi Macaé se transformará numa avenida animada por um bloco de carnaval. O eterno Cazuza será relembrado com a apresentação do Bloco Exagerado, no próximo dia 29. Com diversas músicas de Cazuza, o bloco comemora 30 anos de “O Tempo não para”. Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Apresentação será às 20h.
Mostrando que Cazuza possui muita afinidade com o carnaval, o bloco Exagerado foi uma das boas novidades de 2016, ao homenagear um legítimo carioca, brincalhão e amante da música brasileira em plena festa da carne. Com músicas do poeta nos ritmos da folia, o grupo arrastou uma multidão de fãs ao Arco do Teles, em 2016. Já no ano passado, levou a poesia de Cazuza para São Paulo, Belo Horizonte e Rio, na Praça Tiradentes.
Sucesso no carnaval deste ano, o bloco juntou mais de 30 mil pessoas na Praça Tiradentes, abrindo as homenagens aos 60 anos de Cazuza, que seriam completados em abril deste ano se estivesse vivo.
A partir da base original de sucessos de Cazuza como cantor e compositor, o Exagerado dá o clima da festa com chocalhos, surdos, triângulos e tamborins. O show traz o repertório completo do disco “O tempo não para”, de 1988, com versões como “Vida louca vida” e “Exagerado” em ritmo de samba. Para complementar o show “Por que a gente assim?” na pegada do baião e o frevo de “Malandragem”, entre outras.
O bloco tem a benção de Lucinha Araújo, a mãe do cantor que apoia e abençoa a homenagem muito bacana e respeitosa ao filho.
Neste ano, o bloco levou a premiação de Melhor Bloco Carnavalesco no PPM (Prêmio Profissionais da Música) em Brasília e ainda participou da categoria “A Parada do Ano” por ter sido um dos 10 artistas mais votados pelo público. O Bloco Exagerado, na formação banda, tem no vocal Helton Alves, na guitarra Wellington Diaz e Victor Matos no baixo, na percussão Renan Farias, Raphael Lopes, Alessandra Libonatti, Fernando Aragão, Marcelle Cabral, Fernanda Costa e Silva e Felipe Bruno, que assina os arranjos musicais. Além da banda, o bloco também se apresenta com a Bateria Exagerada, que conta com 40 ritmistas formados pela Oficina de Ritmos do bloco.
Crédito: André Glasner