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Bacia de Campos completa 40 anos, principal área explorada na costa brasileira

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Neste domingo (13), Bacia de Campos completa 40 anos de existência. À data, a bacia deu início à sua produção comercial offshore em Enchova

 

Daniela Bairros

O petróleo foi descoberto na Bacia de Campos no dia 16  de dezembro de 1974, mas a exploração começou no final de 1977, com o poço 1-RJS-9-A, que deu origem ao campo de Garoupa, situado em lâmina d’água de 100 metros.

O primeiro campo com volume comercial descoberto na Bacia de Campos foi Garoupa, em 1974, a 124 metros de profundidade. No ano seguinte descobrimos o campo de Namorado e, em 1976, o de Enchova. Era o começo de uma longa série. O caminho era o mar: em 13 de agosto de 1977, a Bacia de Campos deu início à sua produção comercial offshore em Enchova.

Uma de nossas inovações nesses campos foi a instalação do primeiro sistema de produção antecipada sobre uma plataforma flutuante. Com ele, reduzimos o tempo de maturação de quatro a seis anos para quatro meses.

No início, a exploração do petróleo foi marcada por homens que não possuíam conhecimento geológico, mas sabiam onde busca-lo.

Em 1984, foi descoberto o primeiro campo gigante em águas profundas do País, Albacora. Tempos depois, surgiram outros campos gigantes, como Marlim, Roncador, Barracuda e Caratinga. Outros campos de grande porte foram descobertos na parte norte da bacia, já no Estado do Espírito Santo: Jubarte e Cachalote, área que ficou conhecida como “Parque das Baleias”.

Atualmente, a Bacia de Campos é a principal área sedimentar já explorada na costa brasileira. Estende-se das imediações da cidade Vitória (ES) até Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro, em uma área de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados.

Em um  “gigantesco laboratório a céu aberto”, a Petrobras testa as principais tecnologias offshore experimentadas no desenvolvimento de projetos de produção a profundidades de água nunca testadas anteriormente no mundo.

Uma das inovações nesses campos foi a instalação do primeiro sistema de produção antecipada sobre uma plataforma flutuante. Com ele, foi reduzido o tempo de maturação de quatro a seis anos para quatro meses. Foi o desenvolvimento desses sistemas que permitiu, mais tarde, extrair petróleo de águas profundas e ultraprofundas.

O Plano de Negócio e Gestão 2015-2019 da Petrobras prioriza, para a Bacia de Campos, investimentos no pós-sal, onde, em 2017, está previsto o início da produção em dois campos: Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça. Além disso, no mesmo ano, há a previsão de realização do Teste de Longa Duração do reservatório de Forno, no pré-sal da concessão de Albacora.

Implantação de quatro novas plataformas

Nos 40 anos da Bacia de Campos, a Petrobras anunciou a implantação de quatro novas plataformas nos próximos anos. Ao todo, são 53 plataformas instaladas. A produção atual na Bacia de Campos é de cerca de 1,3 milhão de barris/dia, o que representa 64% da produção total da companhia do Brasil.

A Bacia de Campos é maior parque offshore de produção de petróleo do mundo. No ano passado, a produção média mensal da Bacia de Campos fechou acima de 1,37 milhão de barris de óleo e 26 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

A necessidade de investimentos na Bacia de Campos tem sido ressaltada pelo prefeito Dr. Aluizio que, recentemente, esteve em Brasília para tratar do assunto. O governo municipal também criou a campanha "Bacia de Campos, é preciso investir" para mobilizar sobre a importância de políticas públicas que garantam à Bacia todo o suporte para atender à retomada do crescimento na região.

Crédito: Divulgação


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