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Sindicato dos Professores defende calendário urgente para aplicação da vacina gratuita

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Daniela Bairros

Sem uma data oficial para que a vacina contra a Covid-19 seja aplicada no Brasil, o Sindicato dos Professores de Macaé e Região (Sinpro) defende, urgentemente, o lançamento do calendário para aplicação da vacina e que seja gratuita.

Segundo a presidente da entidade, Guilhermina Rocha, o sindicato se une a milhões de vozes de todo o Brasil para exigir do Governo Federal imunização urgente e a apresentação de um cronograma de vacinação em todo o território nacional. “Nossas crianças e jovens precisam estudar, interagir, frequentar os bancos escolares. Os professores precisam sair das telas tecnológicas para os quadros. E isso só pode acontecer quanto todos os brasileiros forem imunizados”, declarou.

A revista Crescer publicou uma estatística desenvolvida pelo governo do Reino Unido que aponta uma relação do aumento de atendimento na saúde pública de pessoas infectadas pelo Coronavírus com escolas que não cumpriram o lockdown. “Os dados apontam que 26% dos grupos de infecções investigados — 2.722 de 10 mil — estavam ligados a creches, escolas primárias e secundárias e universidades, no período de 12 semanas até dezembro. Apenas 8% das infecções —  ou 816 — foram rastreadas em hospitais na mesma época”, diz a revista.

Considerado um dos maiores cientistas do mundo, o brasileiro Miguel Nicolelis, que coordena o comitê científico de combate ao coronavírus do Consórcio Nordeste citou o lockdown decretado pelo governo inglês para fazer um apelo a Bolsonaro. O país tem menos mortos que o Brasil e já está vacinando a população. “Acabou. A equação brasileira é a seguinte: Ou o país entra num lockdown nacional imediatamente, ou não daremos conta de enterrar os nossos mortos em 2021. O Brasil precisa criar uma Comissão de Salvação Nacional para ontem. Passamos de todos limites aceitáveis de estupidez. Estamos correndo o risco de entrar em colapso sanitário, social e econômico em 2021. O Brasil está na UTI e o diagnóstico é falência terminal de múltiplos órgãos”, disse em redes sociais.

O Estado do Rio de Janeiro estendeu até 1º de julho o Estado de Calamidade Pública em todo território fluminense reforçando que a pior crise sanitária do planeta está longe do fim, mesmo com a chegada da vacina no início do ano. O decreto nº 47.428 foi publicado em Diário Oficial em 29 de dezembro.

No Brasil, a pressão para a volta às aulas começou já no início do segundo semestre de 2020 e o Sinpro Macaé e Região se manteve firme no posicionamento de que era necessário permanecer em casa. “Além disso enfatizamos que era necessário ouvir as entidades científicas e de pesquisas e que enquanto nosso professorado e alunado não fossem vacinados precisaríamos estar afastados. É preciso um lockdown urgente e vacina gratuita para todos.  O convívio social nas escolas é inerente à educação, mas a vida precisa estar acima de qualquer coisa, inclusive do lucro, como enfatizamos em nossa campanha durante todo ano de 2020”, contou Guilhermina Rocha, presidente do Sindicato.

Crédito: Divulgação


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