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Petrobras comemora 10 anos da extração do primeiro óleo no pré-sal, na Bacia de Campos

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Base da Petrobras na Praia Campista, em Macaé, cidade que considerada importante centro estratégico para a atuação da estatal no Estado do Rio de Janeiro

Neste mês, a Petrobras está comemorando 10 anos da extração do primeiro óleo no pré-sal brasileiro, que aconteceu em setembro 2008, no campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos.

Em 2018, a estatal brasileira registrou um volume de 1,5 milhões de barris de petróleo por dia (bpd), saltando quase 500 bpd em apenas 2 anos, depois de chegar aos primeiros 500 mil em 2014, e atingir seu primeiro milhão em 2016.

Com a marca atingida em 2018, o pré-sal brasileiro ultrapassou países como o Reino Unido e Omã, no Oriente Médio, que atingiram produção média de 1 milhão de bpd em 2017, com 21 plataformas em operação.

E, segundo a Petrobras, a expectativa é de que o volume produzido no pré-sal aumente progressivamente até 2022, com a entrada em operação de mais 13 plataformas e investimentos da ordem de 35 bilhões de dólares.

De cada 4 projetos de produção da Petrobras programados para os próximos anos, 3 serão instalados nessa camada. A promessa de investimentos é mais uma boa notícia para a região, já que Macaé continua sendo uma das mais bases mais importantes da empresa no Estado do Rio de Janeiro.

“Em uma década, a produção acelerada no pré-sal gerou 40 bilhões de reais em participações governamentais, incluindo participações especiais e royalties. E a previsão do Plano de Negócios e Gestão (PGN) da companhia para o período de 2018 a 2022 é gerar mais 130 bilhões de reais em participações governamentais a partir da produção nessa província. Se no início do desenvolvimento do pré-sal, havia dúvidas sobre a capacidade da Petrobras de tornar viável sua produção em condições tão extremas, em águas ultraprofundas, a 300 km da costa, hoje os números comprovam não só a sua viabilidade técnica e econômica, mas também o retorno para a sociedade do projeto e elevado potencial de produção futura”, celebra a empresa.

A Petrobras revelou ainda que o pré-sal brasileiro tem produtividade acentuada, abrigando 36 poços mais produtivos do país localizados nessa camada, o que deve ajudar a produção a aumentar ainda mais nos próximos 4 anos.

“Para se ter ideia, cada poço no pré-sal produz, em média, 27 mil bpd, acima da média da indústria offshore, sendo que no campo de Sapinhoá [na Bacia de Santos], por exemplo, apenas 1 poço atingiu o recorde de 42 mil bpd. A produção acumulada do pré-sal já chegou a de 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe)”, contou a estatal.
Os 10 da extração do primeiro óleo do pré-sal brasileiro marca para a empresa, considerada uma das gigantes internacionais do setor, 10 anos de sucessivos recordes de produção, de indicadores operacionais em constante evolução e de inovações reconhecidas mundialmente.

“São resultados obtidos graças à dedicação e ao elevado nível de capital intelectual dos profissionais da Petrobras, e à colaboração dos seus parceiros, indústria fornecedora e universidades. O pré-sal é hoje uma das áreas produtoras mais competitivas da indústria mundial”, analisa a companhia
Para a Petrobras, a tecnologia teve papel fundamental nesse processo, fazendo com que as condições “peculiares” do pré-sal impulsionassem os técnicos da companhia e parceiros a conceber inovações de ponta para desenvolver essa camada, inovações essas que foram reconhecidas mundialmente pelo prêmio da Offshore Technology Conference (OTC), considerado o Oscar da indústria, recebido pela Petrobras em 2015.
“Nossos resultados no pré-sal são fruto da evolução do nosso ciclo de aprendizado e da cultura de inovação enraizada na companhia desde a sua criação. E o primeiro marco dessa escalada foi a descoberta do campo de Guaricema, em Sergipe, em águas rasas, há exatamente 50 anos: ali seria o ponto de partida de nossa presença no offshore. A partir dessa descoberta, expandimos nossas operações marítimas até chegarmos à Bacia de Campos, há 40 anos, um autêntico laboratório de inovações a céu aberto, que representou um virada tecnológica sem precedentes para a companhia”, disse a diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes.
Ainda de acordo com a estatal, a aceleração da curva de aprendizagem no pré-sal assegurou também uma expressiva redução do tempo de perfuração e construção dos poços, atividade que absorve cerca de um terço (1/3) do volume de investimentos de um projeto de desenvolvimento de produção.

Em 2010, a média de tempo utilizado para a construção de um poço marítimo no pré-sal da Bacia de Santos era de aproximadamente 300 dias, ou seja, quase 1 ano. Em 2017, esse tempo já havia sido encurtado para cerca de 100 dias, tornando a construção dos poços 3x mais rápida, gerando uma economia de tempo que, aliada à eficiência nas atividades submarinas, tornou os projetos de investimento mais rentáveis.
Além disso, a Petrobras destaca que o foco na otimização dos custos operacionais e na aceleração da produção, com a alta produtividade dos poços, tem se traduzido num custo médio de extração abaixo de 7 dólares por boe.

“Na indústria de petróleo, acelerar a produção dos projetos é sinônimo de antecipar a recuperação do capital empregado, o que é crucial para a geração de caixa e o resgate da saúde financeira da Petrobras. Quanto mais rápido a companhia colocar seus poços para produzir, mais acelerado é o retorno financeiro e menores serão os custos unitários envolvidos com a produção”, concluiu a empresa.


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