Em reunião com governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), futuro senador da república, Flávio Bolsonaro (PSL), também teria negado convite para partido participar do governo e pedido posicionamento antipestista ao ex-juiz federal
Nem assumiu o Governo do Estado do Rio ainda, o governador eleito, Wilson Witzel (PSC) já parece ter tomado sua primeira medida relacionada com os problemas da segurança pública estadual, pauta bastante utilizada pela campanha do ex-juiz federal.
Acompanhado do senador eleito, Flávio Bolsonaro (PSL), Witzel já estaria com planos para viajar a Israel para conhecer um modelo de drone equipado com uma arma, capaz de atirar enquanto sobrevoa uma região.
De acordo com a colunista Berenice Seara, do jornal Extra, o equipamento, usado pelas forças israelenses em ações na fronteira com os territórios palestinos, poderia ser utilizado em operações de segurança no Rio.
Em sua coluna Extra, Extra, na véspera do feriado, a jornalista revela também que Witzel e Flávio Bolsonaro querem, ainda, obter informações sobre um equipamento de leitura facial que seria instalado nos transportes públicos do estado.
O primeiro encontro entre os 2 depois da eleição teria acontecido na última quarta-feira, 31 de outubro, quando Witzel recebeu do futuro senador o apoio à sua proposta de incentivar o que ele chamou em debate de “abate” de criminosos.
Articulações – Ainda durante o encontro, Witzel teria, inclusive, oferecido participação do PSL em seu governo, mas o senador eleito teria recusado a proposta , deixando um único pedido para que o futuro governador não colabore para o PT ocupar qualquer espaço de poder no estado.
O filho do presidente, a quem, em teoria, o futuro governador deve sua vitória nas urnas, agora não poderá mais manter a neutralidade na eleição do próximo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), já que um dos candidatos deve ser o presidente interino, André Ceciliano (PT), reeleito para a próxima legislatura.
Confirmado como possível rival de Ceciliano na disputa, o deputado também reeleito, André Corrêa (DEM), muito elogiado pelos vereadores macaenses Maxwell Vaz (SD) e Paulo Antunes (MDB) no período eleitoral, é quem pode receber o apoio de Witzel e do PSL para tentar fazer frente ao deputado petista.