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Vereadores de Macaé voltam a criticar número de casos de falta de água na cidade

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Atendendo requerimento do vereador Luiz Matos (REPUBLICANOS), o gerente operacional da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) em Macaé, André Oliveira, esteve na Câmara Municipal nessa terça-feira, 26, para prestar esclarecimentos sobre o excesso de casos de falta de água na cidade.

“Recebemos reclamações todos os dias, principalmente de bairros como Lagomar e [São João do] Barreto”, justificou o vereador.

Segundo o representante da Cedae em Macaé, as instalações da companhia foram construídas na década de 1950, com bombeamento de 390 mil litros por segundo, chegando a 715 mil litros por segundo depois de ampliações.

“Com melhorias, podemos chegar a 1 mil. Mas há recursos de 270 milhões de reais, que podem levar essa capacidade a 1,6 mil”, ponderou André Oliveira, em resposta aos questionamentos dos parlamentares.

Além dos casos de falta de água, os 11 vereadores presentes ao debate citaram reclamações de mau cheiro, coloração escura e calçamento não recolocado após obras realizadas pela Cedae, tanto na região central quanto na região serrana da cidade.

“Na Barra [de Macaé], a mudança de cor e a espuma deveu-se a um rompimento na rede de esgoto. Interrompemos o fornecimento, realizamos a desinfecção e estamos colhendo amostras para monitorar a qualidade”, respondeu André Oliveira.

Sobre os problemas na reposição de paralelepípedos na Virgem Santa, o gerente operacional da Cedae em Macaé defendeu uma melhor comunicação para alinhar as obras da prefeitura e da concessionária, responsável pelo serviço de abastecimento de água no município.

“Lamento muito só abastecermos com carros-pipa o Aterrado do Imburo. Estamos tentando efetivar o nosso programa rural, que poderá atender também as Bicudas, Córrego do Ouro, Trapiche e Glicério, na região serrana”, acrescentou André Oliveira.

Para o presidente da Câmara de Macaé, vereador Cesinha (SOLIDARIEDADE), os problemas de fornecimento de água no Lagomar são graves, principalmente porque atingem locais como escolas da rede pública municipal que atendem crianças.

“Simplesmente não chega [água] ao final do bairro. Tem colégio sem uma gota de água!”, criticou Cesinha.

O vereador questionou ainda o porquê da demora nos investimentos dos tais 270 milhões de reais mencionados pelo representante da Cedae em Macaé, que respondeu que essas obras dependem de um novo contrato com o governo municipal.

A resposta foi apoiada pelo líder da bancada governista na Casa, vereador Luciano Diniz (CIDADANIA), funcionário licenciado da Cedae, que acrescentou que essa nova licitação do serviço de abastecimento de água é exigida por uma lei nacional.

“Defendo a municipalização [do serviço de abastecimento de água na cidade], ou que continuemos com a Cedae, desde que os investimentos aconteçam”, argumentou Cesinha.


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