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Requerimentos de vereadores debatem utilização de áreas importantes para Macaé

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Reserva da Praia do Pecado e Parque da Cidade são discutidos em sessão da Câmara

Tunan Teixeira

Duas importantes áreas de Macaé foram tema de requerimentos apresentados e aprovados pelos vereadores na Câmara Municipal, na manhã desta terça-feira, 15, pelos vereadores Paulo Antunes (PMDB) e Neto Macaé (PTC).

A primeira foi a reserva da restinga da Praia do Pecado, área considerada nobre na cidade, entre os bairros dos Cavaleiros e do Pecado. A área foi alvo de um requerimento do vereador Paulo Antunes, que sugeria à prefeitura a instalação de uma passarela cicloviária sobre a reserva, ligando os 2 bairros.

O requerimento, que foi bastante discutido pelos parlamentares, foi elogiado, tanto pela oposição quanto pela situação, embora cada lado tenha, como de hábito, defendido uma fatia do debate, mobilidade, desapropriação, meio ambiente, entre outros.

“Muito importante esse requerimento porque a atual situação gera violência, assédio e insegurança para os moradores dos dois bairros. É importante também porque aumenta a pressão sobre o Executivo para resolver esse impasse”, analisou Marcel Silvano (PT).

Outra importante área da cidade que foi debatida na Câmara foi o Parque da Cidade, cuja situação de abandono herdada de vários governos vem sendo duramente criticada pela oposição no atual mandato.

O requerimento do vereador Neto Macaé pedia informações sobre projetos da prefeitura para o Parque da Cidade. Apesar da oposição ter se aproveitado do tema para criticar o governo, o Presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), lembrou que a área de lazer é vítima de abandono da prefeitura desde sua inauguração.

“Falo sobre isso desde o governo Silvio Lopes (PSDB). Me ajuda, Paulo (Antunes, PMDB), foi desapropriada aquela área?”, pediu ajuda o presidente da Casa, a outro dos vereadores mais experientes do atual mandato, ao que Paulo Antunes respondeu.

“Foi desapropriado. Era um loteamento e foi desapropriado pelo ex-prefeito Alcides Ramos, que pagou cada um dos 208 lotes separadamente”, lembrou o líder do PMDB na Câmara de Macaé.

“Uma área desapropriada tem uma função social. Precisa ter essa função. Não sei o que era antes, mas naquela época, do mesmo jeito que faz agora, a oposição criticou a obra por causa do custo, que era muito alta. Diziam que era muito caro. E é um Parque da Cidade que não tem uma árvore! E está abandonado desde a inauguração. Entrou prefeito, saiu prefeito, o parque continua do mesmo jeito. Sabe o que me lembra o Parque da Cidade? Aquela música do Chico Buarque, Pedro Penseiro. Fica esperando, esperando, esperando, esperando o sol, esperando o trem, e nada acontece. Se em outros governos, quando teve dinheiro, não foi feito nada, agora que não tem dinheiro, fica muito mais difícil. Ali cabe tudo. Sabe o que podiam fazer ali também? O porto. Desapropria aquela faixa de terra ali e pronto, já está na beira do mar”, concluiu Dr. Eduardo, ironizando a situação.

Foto: Igor Faria

 


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