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Procuradoria Geral da República pede abertura de inquérito contra presidente do Senado

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 Senador Eunício Oliveira é suspeito de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

 

 

Tunan Teixeira

 

Depois das delações premiadas dos donos da JBS que envolveram o presidente Michel Temer (PMDB), os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Zezé Perrella (PTB-MG), e o deputado federal Rocha Loures (PMDB-PR), mais um político entrou na mira da Lava Jato na última semana.

Trata-se do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que se tornou suspeito de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, depois de outra delação premiada, feita pelo ex-diretor institucional da Hypermarcas, Nelson José de Mello, Procuradoria Geral da República (PGR).

Na última sexta-feira, 19, o vice-procurador-geral da república, José Bonifácio, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) novo pedido de instauração de inquérito contra o presidente do Senado.
“O colaborador descreve a realização, a pedido do lobista Milton Lyra, de contratos fictícios da Hypermarcas com três empresas ligadas ao senador: Confederal Prestadora de Serviços de Vigilância e Transporte de Valores, Confirma Comunicação e Estratégica, e Campus Centro de Estudos e Pesquisa de Opinião”, explicou o Ministério Público Federal (MPF).

Ainda segundo o MPF, os contratos totalizaram 5 milhões de reais e, de acordo com Nelson Mello, sem a prestação de nenhum serviço. O empresário contou também em seu depoimento que Ricardo Augusto, sobrinho de Eunício Oliveira, era a pessoa apontada como quem o procuraria para acertar os detalhes de pagamento da propina.

O presidente do Senado já estava sendo investigado em outro processo, e na última quinta-feira, 18, o Ministro Edson Fachin, do STF, autorizou a abertura de um segundo inquérito contra ele, que já tramitava em segredo na Justiça.

O primeiro inquérito contra Eunício Oliveira foi aberto em abril desse ano, depois de delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht. Neste segundo processo, o senador do Ceará é acusado de cobrar 5 milhões de reais em propina para alterar Medida Provisória que beneficiava o setor de laticínios.


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