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Nos primeiros 4 meses de 2019, município de Campos ainda não conseguiu recuperar empregos perdidos no fim de 2018

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Antes considerada a capital financeira da região, o município de Campos dos Goytacazes vive momento difícil economicamente, com o aumento do desemprego, conforme demonstram dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

De acordo com os dados, entre setembro e dezembro de 2018, o município perdeu 3.001 vagas de emprego, conseguindo uma pequena recuperação de janeiro abril desse ano, quando gerou 1.428 vagas, ou seja, menos da metade das vagas perdidas nos 4 meses anteriores.

E os números apresentaram um salto em abril, quando o Caged apresentou a geração de 780 empregos com carteira assinada, mais da metade de todas as vagas geradas em 2019.

O aumento, porém, não é visto com otimismo já que as vagas de abril significariam um respiro decorrente do início da safra no setor sucroalcooleiro, mas os empregos gerados são considerados sazonais e de baixa qualificação, longe de refletir uma recuperação econômica na cidade.

E mesmo o setor sucroalcooleiro, que recebeu atenção do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), na semana passada, passa por dificuldades. Segundo reportagem do portal Viu!, uma das usinas da cidade, a Coagro, foi denunciada pelo Ministério Público Federal do Trabalho por não pagar salários da safra passada e manter uma lista negra de funcionários que reivindicam o pagamento na Justiça.

Além disso, o município, que durante muitos anos viveu das riquezas da indústria do petróleo, teria voltado a ser dependente do setor sucroalcooleiro, que estaria restrito a duas usinas disputando matéria prima a cada ano mais escassa.

A situação do desemprego vivido em Campos é ainda pior se comparada com a vizinha Macaé, que passou a concentrar as empresas da indústria do petróleo, e, assim como todas as cidades no entorno da Bacia de Campos, vem enfrentando dificuldades relacionadas à crise que o setor viveu desde 2014 e que já demonstra o início de uma retomada desde o fim do ano passado.

Mesmo assim, Macaé também sofreu com a perda de 846 postos de trabalho nos últimos 4 meses de 2018, uma perda muito menor do que a sofrida em Campos, que perdeu mais de 3 vezes empregos com carteira assinada no mesmo período.

No início deste ano, porém, Macaé já apresentou alguma recuperação econômica, gerando 1.914 vagas de emprego entre janeiro e abril de 2019, representando 1.068 vagas recuperadas em relação às vagas perdidas entre setembro e dezembro de 2018.


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