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Mesmo na fase verde da pandemia, Prefeitura de Macaé ainda não tem previsão de retorno das aulas presenciais na cidade

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Em reunião realizada nesta semana com representantes das secretarias de Educação e de Saúde, o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio (PSDB), instituiu uma comissão para elaborar um protocolo oficial visando o retorno das aulas presenciais no município, e que ainda será entregue ao Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ).

As aulas em Macaé e em todo o Estado do Rio, tanto na rede pública quanto na rede privada, estão paralisadas desde o último dia 14 de março, por decreto do governador Wilson Witzel (PSC) e do prefeito Dr. Aluízio.

Apesar de continuar na chamada fase verde, quando a taxa de reprodução do coronavírus na cidade é menor do que 1, a prefeitura ressalta que ainda não há previsão nem definição sobre o retorno das aulas presenciais.

“A comissão tem o objetivo de discutir os riscos e benefícios que envolverão cerca de 100 mil pessoas quando ocorrer o retorno”, explicou o governo municipal.

De acordo com a prefeitura, a formação da comissão, que voltará a se reunir na próxima quinta-feira, 20, no gabinete do prefeito, ainda será publicada nos atos oficiais do município, que agora são publicados online no site da prefeitura.

“Temos que observar os exemplos dos outros países e estados e formar uma comissão com 4 pilares: não ser nocivo, riscos e benefícios, quando e como, e consenso de todos. As decisões precisam ser muito bem pensadas”, avaliou Dr. Aluízio.

Representando a Secretaria de Educação, participaram a secretária Leila Clemente; a superintendente de Acompanhamento Orçamentário da pasta, Bianca Kersbaumer; a superintende da Educação Infantil, Mariana Duarte; e a procuradora Beatriz Cooper.

Além delas, também estiveram presentes o vereador Guto Garcia (PDT), presidente da Comissão de Educação na Câmara Municipal e ex-secretário de Educação; Bruno Py, presidente do Conselho Municipal de Educação; Geisa Morgado, representante das diretoras das escolas municipais; Mariza Curvelo, diretora do Sindicato das Escolas Particulares de Macaé e da Casinha Feliz CEMAC; Denise Mendes, representante das creches particulares; Tiago Umbelino, representante de pais de alunos da rede pública; e as servidoras Angela Márcia, Rachel Aguiar, Michele Thomaz, Ana Carolina Goudard, Larissa Mantuano e Daniela Bastos, representando a Secretaria de Saúde.

No encontro, a secretária de Educação, Leila Clemente, lembrou ações da pasta desde o início da pandemia, em março, como o ensino virtual, a compra de equipamentos e materiais de higiene para as escolas, e a implantação do Bolsa Alimentação, auxílio emergencial criado pelo governo e oferecido aos cerca de 43 mil alunos matriculados na rede pública municipal de educação.

Superintendente de Acompanhamento Orçamentário da Secretaria de Educação, Bianca Kersbaumer informou também que uma equipe da pasta construiu uma proposta de protocolo de continuidade do ano letivo com sugestões que ainda estão sendo analisadas pela Secretaria de Saúde.

Diretora do Sindicato das Escolas Particulares de Macaé, Mariza Curvelo revelou que 60% dos pais da rede particular não querem voltar sem a vacina contra o coronavírus, mas para a representante das creches particulares, Denise Mendes, com o retorno das atividades comerciais, muitas mães precisarão deixar seus filhos nas creches para voltar a trabalhar, defendendo um retorno gradual por segmento.

Para Leila Clemente, porém, ainda é preciso cautela e um olhar atento para os novos desafios que incluem a adoção de um modelo de ensino híbrido, que se utilize também no ensino virtual, além da adaptação aos protocolos de Saúde.

“Com a retomada das aulas [presenciais] ainda sem data definida, escolas e famílias terão novos desafios por causa do coronavírus. Professores e pais terão papéis determinantes no processo de aprendizagem dos alunos e na transição para essa nova fase após a pandemia. Cada instituição precisará estar preparada para acolher as crianças e adolescentes que permaneceram em isolamento social por meses. Turmas reduzidas, carteiras mais afastada, janelas abertas, ambientes bem higienizados, todos de máscaras, alunos, professores e funcionários, e nada de aglomerações, nem mesmo no intervalo. Esse é o cenário esperado nas escolas com o pós-pandemia, independente da data do retorno”, concluiu a prefeitura.


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