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Depois de Macaé, Rio das Ostras também tem caso de coronavírus descartado pelo Ministério da Saúde

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Depois da Prefeitura de Macaé descartar os casos suspeitos de coronavírus e eliminar, por enquanto, a possibilidade da doença na cidade, foi a vez da Prefeitura de Rio das Ostras informar que o caso suspeito de infecção registrado em Macaé na semana passada, também já foi descartado pelo Ministério da Saúde.

Segundo informações divulgadas pela prefeitura macaense, o caso teria sido registrado no Hospital da Unimed na última sexta-feira, 28 de fevereiro, em moradora de Rio das Ostras de 22 anos e que teria voltado de viagem da Itália.

Considerado um dos principais epicentros fora da China, com mais de 2.500 contágios confirmados e mais de 80 casos fatais, o país europeu chamou a atenção por ter sido de onde retornou de viagem o 1º caso de coronavírus confirmado no Brasil, de um homem de 61 anos, morador de São Paulo.

“Independente desta confirmação, profissionais da Saúde de Rio das Ostras continuam atentos e seguindo com o Plano de Contingência ao coronavírus, no intuito de acolher e identificar, precocemente, os casos suspeitos que possam surgir no município. É importante e necessário que a população também fique atenta aos dados oficiais dos órgãos competentes, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio e Ministério da Saúde”, explicou a prefeitura rio ostrense.

Em Quissamã, a Secretaria de Saúde também segue em alerta para possíveis infecções pelo novo coronavírus, mas garantiu que ainda não há casos da doença confirmados no município, e também citou seu Plano de Contingência para enfrentar um possível surto.

“Caso uma pessoa apresente sintomas e sinais de doenças respiratórias, como febre, tosse e dificuldade para respirar, ela deverá procurar imediatamente a unidade de saúde da família mais perto de sua residência ou o Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus. Ela será atendida da forma como preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio”, revelou a Prefeitura de Quissamã.

Para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus, o Ministério da Saúde recomenda lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool; evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; evitar contato próximo com pessoas doentes; ficar em casa quando estiver doente; cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo; e limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Em São João da Barra, a prefeitura também garantiu que ainda não casos da doença, porém, representantes da Secretaria de Saúde e da Santa Casa de Misericórdia discutiram em reunião nesta semana um fluxograma para possíveis suspeitas do coronavírus, baseado no protocolo do Estado do Rio e do Ministério da Saúde.

No evento, estiveram enfermeiros responsáveis técnicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS), administradores, responsáveis técnicos e médicos das unidades de emergência, e coordenações médicas, de Vigilância Sanitária, de Epidemiologia e de Atenção Básica. A reunião foi conduzida pela secretária de Saúde de São João da Barra, Arleny Valdés, e pela subsecretária, Keth Miranda, juntamente com os representantes da Santa Casa, o diretor clínico e infectologista, Renato Ribeiro de Andrade Sodré, e a enfermeira coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Caroline Vargas Roque Arias.

“Falamos sobre medidas preventivas, equipamentos de proteção individual e como devem ser utilizados por toda a equipe de atendimento. Orientamos sobre os sintomas, dúvidas e como serão feitos o diagnóstico e o tratamento; para onde serão encaminhados os casos suspeitos, internação ou acompanhamento em regime domiciliar” explicou Arleny Valdés.

A secretária de Saúde de São João da Barra ressaltou também que não há motivos para pânico, pois não existe nenhum caso de transmissão de brasileiro para brasileiro e todos os casos suspeitos são de pessoas provenientes de outros países.

“Em breve nos reuniremos com todos os agentes de saúde, que serão nossos multiplicadores dessas informações junto à população e, numa ação conjunta com a Secretaria de Educação e Cultura, capacitaremos os professores sobre as medidas preventivas, sintomas e diagnóstico precoce”, completou a Arleny Valdés.

De acordo com a prefeitura, a probabilidade de entrada do vírus pelo Porto do Açu é considerada remota, já que nenhum tripulante desce dos navios durante as operações, mas mesmo assim, uma equipe médica está de prontidão 24 horas para acompanhamento, caso chegue algum paciente com sintomas, seguindo todo o controle e protocolos implantados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em Campos dos Goytacazes, a Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde, também se preocupou nesta semana com a capacitação para profissionais que atuam nas unidades de saúde do município e no Corpo de Bombeiros sobre o atendimento de possíveis pacientes com coronavírus.

O encontro aconteceu no auditório da Sociedade Fluminenses de Medicina e Cirurgia, e foi ministrada pela diretora da Vigilância em Saúde, Andréya Moreira, e a assessora Chefe da Vigilância Epidemiológica, Roberta Lastorina.

Na reunião, foram mostrados aos profissionais, de maneira didática, desde sintomas do vírus, acolhimento dos pacientes com suspeita da doença, como é transmitida a doença e os procedimentos para realizar a notificação para a Vigilância em Saúde.

Na última sexta-feira, 28, Campos também registrou um caso suspeito da doença, em outra paciente que esteve na Itália, e precisou de atendimento no Hospital Ferreira Machado, mas o caso ainda não foi confirmado nem descartado.

De acordo com a prefeitura, a Vigilância em Saúde do município acompanha o quadro clínico da paciente com suspeita da doença. O material coletado foi enviado ao Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ) para análise, e o caso já foi comunicado à Anvisa.

No Estado do Rio de Janeiro, já são mais de 60 casos suspeitos, sendo 22 no Rio de Janeiro, 8 em Niterói, 4 em Petrópolis, 2 em Barra Mansa, Duque de Caxias, Maricá, Resende e Volta Redonda, e 1 Belford Roxo, Campos, Nova Iguaçu e Teresópolis, mas até o momento, nenhum caso foi confirmado pelas autoridades.


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