Arquiteto de profissão, Fabinho Kiffer (PSC) mostrou esta semana que suas prioridades como homem público não são as mesmas da população. Em seu perfil numa rede social, o pré-candidato a prefeito defendeu a proposta de criação de um trem turístico que cortasse o município partindo de um dos distritos.
A ideia, vale dizer, não é ruim na essência. Mas, o contexto municipal, regional e nacional apontam em outra direção. E, desta forma, o projeto revela que Kiffer anda bastante desconectado da realidade, sobretudo, da população casimirense que sofre com a falta de vagas nas escolas, com o atendimento precário nas unidades de Saúde e sem emprego.
Na vizinha Macaé, o chamado VLT - que é um projeto parecido em termos de execução com o defendido por Fabinho Kiffer - é alvo de discórdia na cidade e imbróglio judicial. Nas redes sociais, muita gente fez duras críticas ao pré-candidato dizendo que o Governo precisa se voltar às prioridades antes de qualquer coisa.
Mesmo quem apoia a ideia, disse que a Prefeitura deve entrar apenas como apoio e orientação, mas que a mão na massa deve ser posta pela iniciativa privada. Até porque, um projeto como este é algo que vai demandar tempo e investimentos pesados - coisa que o município não tem, segundo alardeia o atual prefeito.
Mas, a semana em Casimiro de Abreu teve ainda outras surpresas. Isso porque, a recém inaugurada Arena Mataruna, obra que custou aos cofres públicos mais de R$ 2 milhões, não passou no primeiro teste de chuva. Ficou completamente alagada. Nas redes sociais e nas ruas do município, já tem gente associando a falta de experiência de Fabinho com a qualidade duvidosa de obras assim.