Vários projetos de lei de vereadores entraram na pauta da sessão desta quarta-feira, 2 de agosto
Tunan Teixeira
Com o recesso parlamentar, que paralisou as sessões legislativas em Macaé por quase um mês, o vice-presidente da Câmara, Julinho do Aeroporto (PMDB), que já se mostrou diversas vezes contrário ao que ele considera alto número de dias de paralisação, fez uma proposta pouco comum na sessão desta quarta-feira, 2 de agosto.
Para dar celeridade a tramitação de proposições na Casa, Julinho pediu que a plenária votasse em bloco, ou seja, numa única votação, 40 requerimentos de sua autoria tratando de diversos temas e abrangendo diversas áreas da administração municipal, como saúde, educação, infraestrutura, entre outras.
Os requerimentos foram aprovados e amplamente discutidos, e a iniciativa elogiada por seus colegas de plenária, que chegaram a discutir algumas proposições antes da votação que aprovou os 40 de uma vez só.
A leitura de tantas proposições cansou alguns parlamentares, que deixaram a sessão durante o processo, deixando a plenária com apenas 11 vereadores em determinado momento, mas tão logo a votação foi anunciada, os 16 vereadores voltaram aos seus lugares para aprovar os requerimentos. A única ausente foi a vereadora Renata Paes (PSC), que continua de licença maternidade.
Ainda durante a sessão desta quarta, também foram colocados em pauta vários projetos de lei dos vereadores George Jardim (PMDB), José Prestes (PPS), Welberth Rezende (PPS), Dr. Márcio Bittencourt (PMDB) e Maxwell Vaz (SD), a maioria em primeira discussão, que devem retornar para segunda discussão e votação na próxima terça-feira, 8, conforme indicação da Mesa Diretora, que, em boa parte da sessão, foi presidida por Julinho, já que Dr. Eduardo Cardoso (PPS), o presidente da Casa, ainda se recupera de uma cirurgia na vista, e por vezes, teve que deixar a sessão.
As exceções foram projetos de lei que nomeavam ruas em alguns bairros da cidade, de autoria de George e Welberth.
O parlamentar do PPS, que ocupa a primeira secretaria da Câmara, havia explicado na terça-feira, que apesar de serem mal vistos pela sociedade, esses projetos são muito importantes, por muitas correspondências acabam não chegando a seus destinatários, assim como outros importantes benefícios de infraestrutura, pela dificuldade em localizar as ruas, muitas vezes fruto de loteamentos abertos na cidade.
“Eu sei que é um trabalho às vezes chato que, por causa de críticas sofridas nas gestões passadas, alguns vereadores não gostam de fazer, mas é importante porque apenas os vereadores podem nomear as ruas da cidade e muitas vezes, num loteamento antigo, às vezes a população sofre com a ausência de diversos serviços porque é difícil encontrar os logradouros, já que em quase todos os loteamentos, as ruas chamam A ou 1. Então peço aos vereadores que façam esse trabalho, que é muito importante para os moradores da cidade”, justificou Welberth.
Foto: Igor Faria