Somente neste primeiro semestre, setor já gastou mais que a metade dotação orçamentária de 2017
Bertha Muniz
A crise econômica do país afetou a cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, fator comprovado com a diminuição recente na arrecadação dos royalties provenientes do petróleo.
A atual administração do prefeito Rafael Diniz (PPS), tem adotado medidas drásticas para reduzir os gastos e manter o teto da dotação orçamentária. O setor que mais sofre com isso é o da Saúde.
Com orçamento avaliado em R$ 575 milhões para o ano vigente, o setor já gastou mais da metade, R$ 353 milhões, neste primeiro semestre. Para se ajustar ao valor orçado, a pasta deverá efetuar um corte de R$ 125 milhões em verbas. A Educação deve fechar 2017 com as contas em dia, atingindo o gasto de R$ 300 milhõe, graças ao repasse do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB).
O setor da Administração mantem 1.500 cargos comissionados com salário médio de R$ 5 mil, além dos RPAs. Com dotação orçamentária de R$ 252 milhões para todo o ano, a pasta já liquidou 140 milhões.
Já na Assistência Social, mantenedora do Programa Cheque Cidadão, o orçamento é de R$ 51 milhões. Deste total 31 milhões, já foram gastos. No setor de Transportes, onde provedora da tarifa social, R$ 16 milhões já foram gastos do orçamento anual, avaliado em R$ 21 milhões.