A Polícia Civil de São Pedro da Aldeia já deu início às oitivas do assassinato do investidor financeiros e trader Wesley Pessano, morto no município na última quarta-feira (4). Na quinta (5), a família do jovem, de 19 anos, esteve na distrital para prestar depoimento.
Nesta sexta-feira (6), foi a vez de um sócio de Wesley na Ares Consultoria e Investimentos. O delegado titular da 125ª Delegacia Policial (125ª DP), responsável pela investigação do crime, Milton Siqueira Junior, afirmou que nenhuma linha de investigação está descartada.
“As linhas de investigação dependem de vários fatos, das circunstâncias. Ainda falta a oitiva da testemunha, a pessoa que presenciou o fato, foi alvejada e sobreviveu. Ainda não tenho nada concluído. Não sabemos se ele devia alguém, se ele estava envolvido com algo. O que é fato: ele estava com um carro de luxo e com um cordão de ouro. Se alguém foi para matá-lo, eles aproveitaram o levaram o cordão de ouro que estava no pescoço da vítima”, afirmou.
A Polícia Civil montou uma força-tarefa a fim de investigar não apenas o homicídio, mas também outros crimes que possam estar ligados ao mercado de criptomoedas na Região dos Lagos, conforme o diretor do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI), delegado Pedro Henrique Brandão Medina.
Quatro delegacias da região compõe o grupo de trabalho: 125ª DP, de São Pedro da Aldeia; 126ª DP de Cabo Frio; 127ª DP de Armação dos Búzios; e 129ª DP de Iguaba Grande. Serão analisados todos os inquéritos envolvendo transações de criptomoedas.
Somente em 2021, três empresários do ramo de criptomoedas foram vítimas de atentados na Região dos Lagos. Dois em Cabo Frio, nos meses de março e junho, e um em Araruama, em julho.