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McAfee descobre nova ameaça de cibercrime bancário no Brasil

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São 480 novas ameaças por minuto e um aumento acentuado no número de malwares

 

 

Em seu novo relatório, empresa examinou o submundo virtual e constatou que criminosos brasileiros estão cada vez mais sofisticados e tentam se camuflar nos módulos de segurança dos bancos. Em todo o mundo, o setor financeiro teve 20% de aumento no número de violações de dados

A McAfee, a empresa de cibersegurança que vai dos dispositivos à nuvem, publicou que o McAfee Labs registrou uma média de 480 novas ameaças por minuto e um aumento acentuado no número de malwares que têm como alvo dispositivos de IoT. No Brasil, os pesquisadores da McAfee descobriram uma nova família de malwares chamada CamuBot, em ação no 3º trimestre. O CamuBot0 tenta se camuflar de módulos de segurança exigidos pelas instituições financeiras alvo. A empresa ressalta que, embora os grupos brasileiros que atuam no cibercrime sejam bem ativos em fazer ataques à população, suas campanhas costumavam ser básicas. O CamuBot é uma prova de que os criminosos cibernéticos brasileiros estão evoluindo seus malwares para torná-los mais sofisticados, comparando-os àqueles encontrados em outros continentes.

“Os criminosos cibernéticos fazem de tudo para se aproveitar de vulnerabilidades novas e antigas, e o número de serviços agora disponíveis em mercados clandestinos aumentou consideravelmente a eficácia de seus ataques”, afirma Christiaan Beek, cientista-líder da McAfee. “Enquanto as pessoas pagarem resgates de ransomware e ataques relativamente fáceis, como campanhas de phishing, os criminosos continuarão usando essas técnicas. Através do acompanhamento de novas tendências em mercados clandestinos e fóruns secretos, a comunidade de cibersegurança pode defender-se dos ataques atuais e prevenir ataques futuros.”

Entre os vetores de ataque divulgados, os malwares ficaram em primeiro lugar, seguidos por sequestros de contas, vazamentos, acesso não autorizado e vulnerabilidades. “Os criminosos cibernéticos são extremamente oportunistas por natureza”, afirma John Fokker, chefe de investigações de crime cibernético da McAfee. “As ameaças cibernéticas que enfrentamos hoje em algum momento começaram como meras conversas em fóruns secretos que acabaram dando origem a produtos e serviços à venda em mercados clandestinos”.

Tânia Garabini


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