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Firjan aponta crescimento de 4,1% do PIB do Estado do Rio em 2021 em relação à estimava para o ano

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A Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) divulgou, nesta semana, que o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu 4,1% em 2021 em relação aos valores estimados pela própria Firjan, apesar de um recuo de 0,2% na passagem do 3º para o 4º trimestre.

Segundo a Firjan, com o resultado positivo do ano, o nível da atividade econômica fluminense está 0,1% acima do período pré-pandemia do coronavírus, antes de 2020, quando foi diagnosticado, no início de fevereiro, o 1º caso confirmado da doença no país.

“Apesar das incertezas relacionadas à guerra na Ucrânia e ao cenário fiscal, a nossa previsão também é de crescimento em 2022, principalmente por conta das expectativas relacionadas a investimentos na cadeia da construção civil. Porém, a taxa de crescimento vai depender da duração do conflito no Leste Europeu, e da situação macro fiscal nacional”, acredita o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano.

Entre os setores, a indústria da Construção Civil já se destacou em 2021, com aumento de 6,7% no seu PIB, sendo umas das principais responsáveis pela recuperação dos empregos perdidos durante a pandemia, principalmente no Estado do Rio.

A Firjan reforça que esse avanço foi acompanhado justamente pelo bom desempenho do mercado de trabalho no setor, que fechou 2021 com saldo positivo de 14,2 mil novas vagas de emprego com carteira assinada, e com destaque para a Região Norte Fluminense, que teve em Macaé, sua principalmente representante nas avaliações de geração de empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do governo federal.

Outro destaque apontado pela Firjan foi a indústria de Transformação, que apresentou forte retomada na produção, recuperando o nível de 2019, com crescimento de 6,2% em 2021 em relação a 2020, mesmo diante de um cenário de insumos, outra consequência da pandemia na economia internacional.

O estudo da Firjan ressalta ainda o desempenho positivo do segmento automotivo, impulsionado pelo aumento das exportações de veículos, além dos segmentos da metalurgia e de fabricação de produtos farmacêuticos.

Já a indústria extrativa, que tem o maior peso na indústria fluminense, graças ao setor de petróleo, registrou forte desaceleração na produção de óleo e gás em 2021, depois de ser o único setor a ter desempenho positivo em 2020, estabilizando 0,3% no ano passado.

De acordo com a Firjan, mais um destaque positivo para a economia fluminense em 2021 esteve no setor de Serviços, que encerrou o ano com crescimento de 4,4%, se ficando apenas 0,2% abaixo de 2019, no período anterior à pandemia.

“Dada a sua maior dependência de atividades presenciais, em 2020 o setor havia sido fortemente impactado pelas medidas restritivas relacionadas à pandemia. O avanço da vacinação e a recuperação da mobilidade urbana contribuíram para a recuperação, que ocorre na esteira de um desempenho mais favorável do mercado de trabalho fluminense”, aponta a Firjan.

A Federação acredita que, apesar de conjuntura mais adversa diante das incertezas relacionadas à guerra na Ucrânia e ao cenário fiscal, a previsão para 2022 segue de crescimento de 2% da economia fluminense.

“A Federação também sinaliza a perspectiva de aumento do preço do petróleo no mercado internacional, que tem efeitos diretos na economia fluminense, principalmente para o aumento das receitas de royalties, que podem ampliar os investimentos públicos no Estado já em 2022. No entanto, a duração do conflito no Leste Europeu e a deterioração do cenário fiscal podem resultar em crescimento de apenas 0,5%”, concluiu a Firjan.

Foto: Reprodução. A Usina Termelétrica (UTE) Marlim Azul, em construção em Macaé.


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