O evento começa à16h, com entrada franca. Haverá ainda Food Trucks e show da banda Los Confrades
Bertha Muniz
Acontece neste sábado (30), a 3ª edição da Feira da Cerveja, em Macaé. O evento tem entrada franca e acontece a partir das 16h, na Loja Mestre-Cervejeiro, no Bairro do Glória. Desta vez, além dos rótulos das melhores qualidades, haverá Food Trucks e show da banda Los Confrades.
Serão três cervejarias locais e cervejarias convidadas: CROW, Macahé Craft Beer, Show de Bola Cerveja Artesanal, Tupiniquim, Roter, Bodebrown. Na parte gastronômica, terá o Street Burgers na Brasa, Paty Pão e o Chef Ishina na cozinha mexicana com diversos quitutes como Nachos, Chili, Salsa Picante, Guacamole, Pico de Galo, Queso Cremoso, Cogumelo picante, entre outros. A Thai Rolls estará com sorvete de rolo como opção de sobremesa. Um estande de discos de vinil estará presente fazendo a alegria dos amantes do rock in roll.
O beer sommelier, Thiago Ximendes Wigg estará presente tirando dúvidas sobre os estilos. Serão cerca de 10 torneiras, além dos mais de 180 rótulos em carta da loja Mestre Cervejeiro. A Loja Mestre-Cervejeiro estará oferecendo a cerveja Tupiniquim Pale Ale e Red Ale; Bodebrown Cacau IPA e a Roter Cervejaria APA; já a CROW traz uma Red Ale e uma IPA Psicodélica. No estande da Macahé Craft Beer, a Choro Belga e Witbira. E na Show de Bola; Pilsen; IPA; Wit e Red Ale.
“O mercado tem muitas tendências. A cerveja é uma delas. Mas, para a pessoa que nunca bebeu cerveja artesanal, é aconselhado começar tomando uma Pilsen, que é a mais parecida com as cervejas comerciais, depois ela pode evoluir para uma Weiss, que é uma cerveja de trigo, mais turva com um sabor diferente e de fácil acesso, ou uma Witbier, que já tem condimentos e especiarias, como coentro, camomila e limão siciliano. A IPA é a que está mais em alta no mercado e tem um sabor mais amargo. Mas tudo varia de acordo com o paladar de cada um”, indica Leonardo Esteves, proprietário da Loja Mestre Cervejeiro de Macaé.
A base de todos os tipos de cervejas é água, malte, lúpulo e levedura, porém, existe uma gama de variações que podem definir os estilos. A produção caseira pode ser feita por qualquer pessoa, desde que tenha os equipamentos e insumos necessários e cuidados para não haver contaminação da bebida, que não pode ter nada de origem animal. Cursos e festivais vem sendo realizados com frequência para movimentar o setor e difundir a cultura cervejeira. A maioria do público fiel a esses eventos são apreciadores que gostam tanto da cerveja artesanal que se arriscam e hoje fazem a própria bebida para consumo entre familiares e amigos.
Em 2016, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 148 novas cervejarias foram criadas no país, somando 522 empresas. O crescimento foi de 39,6% no número de companhias.