A Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) divulgou dados que reforçam o momento de retomada do desenvolvimento econômico e da geração de empregos na Região Norte Fluminense no mês de agosto.
Segundo a Firjan, a região, que conta com 95% dos estabelecimentos industriais compostos por micro e pequenas empresas, registrou mais da metade dos postos de trabalho criados por empresas desse porte.
“Estes números demonstram a força e a importância do empreendedorismo e de termos um ambiente de negócios focado na inovação. E Campos tira bastante proveito disso por ser um polo acadêmico-científico”, disse Francisco Roberto de Siqueira, presidente da Firjan Norte Fluminense (Firjan NF).
Das 941 vagas abertas em agosto na região, 538 foram abertas pelas micro e pequenas empresas, principalmente nos grandes setores de Serviços (+268) e Indústria e Construção (+215), com destaque nessas empresas para Campos (+401), Macaé (+165) e São Fidélis (+23).
Em relação ao número absoluto de empregos gerados, Macaé terminou em agosto como a 4ª cidade que mais gerou empregos (+802), principalmente graças à Indústria e Construção (+845), seguida de São João da Barra (+340), a 12º do Estado e a 2ª da região, também puxada pela Indústria e Construção (+232).
“Já estamos vendo o resultado da nossa principal pauta discutida hoje junto a Petrobras e as empresas prestadoras de serviços offshore que também defendem essa proposta. Menos exigências representam mais empregos e mais qualidade de vida para a nossa população”, ressaltou o prefeito de Macaé, Welberth Rezende (CIDADANIA).
A geração de empregos continua sendo uma das principais pautas defendidas pelo governo de Macaé, que vem trabalhando junto à Petrobras e às empresas e instituições comerciais e industriais da cidade para reduzir as exigências para contratações do mercado offshore.
Entre as empresas de todos os tamanhos, o setor de Indústria e Construção foi a principal geradora de empregos na região (+1.139), seguida de Serviços (+351), porém, novamente com crescimentos menores no número de vagas desde maio, quando abriu 3.674 novas oportunidades.
“Estamos vendo a economia e, consequentemente, o mercado de trabalho avançando após as perdas ocasionadas principalmente pela pandemia da Covid-19 (sigla, em inglês, para Coronavirus Disease 2019). No entanto, sabemos que o país e o estado do Rio têm desafios para o crescimento sustentado nos próximos anos. Esperamos então que os próximos governantes avancem nas agendas para solucionar gargalos estruturais”, diz o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.
