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Prefeitura de Macaé promove recomposição e plantio de mudas nativas de restinga na orla da cidade

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A Prefeitura de Macaé realizou, nesta semana, mais uma ação de recomposição de plantas nativas da vegetação costeira da cidade, que assegura a proteção da área de restinga situada na Praia Campista e na Praia dos Cavaleiros.

A intervenção seguiu estudos técnicos e contou com a supervisão de especialistas que estudam a evolução do ecossistema do município, promovendo o plantio de espécies como guriri, bromélia da praia, cartucheira e cactos.

A ação foi realizada pela Secretaria de Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal, com mudas preparadas pela própria equipe da prefeitura e também por pesquisadores do Instituto Federal Fluminense (IFF) de Cabo Frio, pelo Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e pelo Projeto Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD).

“Seguimos estudos técnicos e a colaboração de pesquisadores para realizar essa recomposição da vegetação da restinga costeira. O trabalho ocorre após a remoção de plantas invasoras que colocam em risco a proteção das espécies nativas que ajudam a conter o avanço das ondas sobre o litoral. É uma ação necessária que segue também legislações ambientais”, explicou o secretário de Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal, Juninho Luna.

De acordo com a prefeitura, a recomposição da vegetação nativa ocorre em pontos da orla da Praia Campista onde a equipe do Ambiente, com o auxílio da Secretaria Adjunta de Serviços Públicos, já realizou a supressão de espécies consideradas invasoras.

O município reforça ainda que a medida foi necessária para garantir a recuperação das espécies de restinga que promovem a proteção natural do litoral diante do avanço das ondas em período de ressaca.
Segundo o professor da UFRJ e especialista em biologia, Rodrigo Lemes, a intervenção é necessária para garantir a segurança do litoral devido ao avanço da maré em direção à orla, como acontece em alguns pontos do litoral fluminense.

“Esta é uma ação importante na área. A vegetação segura os grãos de areia trazidos pelo vento, formando as dunas frontais que impedem o avanço da maré em direção a orla. As mudas plantadas nesta recomposição são típicas deste ambiente e protegidas por legislação. Este passo dado pela prefeitura é inovador, legal e positivo, permitindo também que novos estudos sejam realizados nesta região”, comentou Rodrigo Lemes.

A prefeitura ressalta que o programa de recomposição da vegetação nativa do litoral macaense, realizado pela Secretaria de Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal, segue também novas ações de supressão de espécies invasoras, cuja presença na área de restinga causa o desequilíbrio do ecossistema típico dessa área da cidade.

“As equipes do Ambiente e dos Serviços Públicos coordenaram a ação de remoção de plantas yucca, considerada como exótica, presentes entre a vegetação nativa da restinga da Praia Campista. Durante a intervenção, as equipes identificaram exemplares de aroeira e cactos ‘sufocados’ pelas espécies invasoras”, acrescentou o município.

Para Rodrigo Lemes, a identificação dessas espécies invasoras que colocam em risco as plantas nativas de restinga é um trabalho importante para manter a segurança do litoral na área da Praia Campista e da Praia dos Cavaleiros.

“Identificamos também castanheiras que estão na lista de espécies invasoras e destroem a vegetação de restinga, como a aroeira que não consegue se desenvolver na forma adequada para construir com a formação das dunas frontais que protegem o litoral contra a maré.  Por isso, essa ação é importante, assim como a recomposição”, explicou o professor da UFRJ.

A prefeitura reforça que, ao longo das próximas semanas, a equipe da pasta do Ambiente continuará a realização do plantio de mudas nativas na orla da cidade, dentro do programa de recuperação da restinga do litoral.

“A população também deve colaborar, não descartando resíduos nessas áreas, e também não pisando nas mudas. A contribuição de todos é fundamental para garantir a proteção do ecossistema”, concluiu o secretário adjunto de Serviços Públicos, Rodrigo Silva.


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