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Semana na Alerj começa com saída do PSL da bancada governista e tentativa de Luiz Paulo deixar o PSDB depois de 26 anos

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Partido mais numeroso na Assembleia Legislativa do Estado do Rio, com 12 deputados estaduais, o PSL está deixando a base governista na Casa e passará a ser oposição, após decisão do presidente estadual do partido, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

A decisão teria sido comunicada aos integrantes do partido pelo filho do presidente da república após uma entrevista do governador Wilson Witzel (PSC) à jornalista Andréa Sadi, da Globonews, na última quarta-feira, 11, em que ele disse ter sido eleito pelo que é, por sua história, e “não pelo apoio de [Jair] Bolsonaro”, além de ter confirmado que será candidato à presidência em 2022.

Segundo a jornalista Berenice Seara, que assina a coluna Extra, Extra, do jornal Extra, do Rio, a postura do governador foi considerada uma grave traição pelo PSL do clã Bolsonaro, que deve oficializar a saída da bancada governista nesta semana.

Apesar de perder o apoio da maior bancada da Alerj, porém, o governo Witzel não estaria nada preocupado com a decisão, muito pelo contrário, ainda teria gente dentro do governo comemorando, como teria revelado uma fonte ao blog do jornalista Elizeu Pires.

“Na verdade, é uma bancada composta de personagens interpretados por péssimos atores. O discurso aos gritos e a cara feia não soma em nada. Eles estão perdidos. Pelo que percebo, imaginaram que o Governo do Estado seria uma extensão dos domínios bolsonaristas, que o governador seria um refém deles. É muito barulho e pose de mau para nenhum resultado positivo”, disparou a fonte ouvida pelo blog.

Mas essa não deve ser a única mudança político-partidária na Alerj. Há 26 anos no partido, o deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) entrou com um processo na Justiça Eleitoral pedindo, por justa causa, a sua desfiliação.

De acordo com a coluna do jornal Extra, o deputado tucano justificou sua decisão alegando “mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário”, para evitar perder o mandato na Alerj, já que deputados estaduais e vereadores precisam esperar a próxima janela partidária, entre abril e maio de 2020, para deixar suas legendas.

Na petição, Luiz Paulo teria afirmado que a intervenção no diretório estadual, com a nomeação de Paulo Marinho (PSDB-RJ) se deu de “forma autoritária, abrupta e violenta”, dizendo que não foi convocado e nem mesmo avisado sobre 3 reuniões deliberativas da legenda, o que constituiria “grave discriminação política”.

Ainda segundo Berenice Seara, Luiz Paulo teria chamando o “novo” PSDB, com direito a logomarca e tudo, de uma “sucursal do PSL”, mas negou estar em busca de novo ninho, por enquanto.

“Não vou, por ora, para partido algum. Caso receba uma resposta positiva da ação no TRE (Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio), sairei do partido. Caso contrário, continuarei no PSDB como dissidência à direção imposta que negou a história do partido e rasgou o seu estatuto de forma autoritária”, concluiu Luiz Paulo à coluna.


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