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Líder governista na Câmara de Macaé elogia postura do prefeito em reunião com secretariado

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Vereador Julinho do Aeroporto (PMDB) pediu responsabilidade para discutir caso dos servidores da Educação que se ausentaram das salas de aula para fazer manifestações reivindicando direitos supostamente retirados pela prefeitura

O vereador Julinho do Aeroporto (PMDB) aproveitou seu tempo no Grande Expediente da sessão ordinária desta quarta-feira, 6, na Câmara Municipal de Macaé, para fazer elogios à postura do Prefeito Dr. Aluízio (PMDB) em reunião com seu secretariado.

“Ontem (terça, 5) participei de uma reunião juntamente com o prefeito e os secretários do governo, e gostei muito do posicionamento do prefeito. Os problemas são muitos, e a gente sabe que não vai resolver todos de uma hora para outra, mas o prefeito pediu empenho de todos os secretários para resolver pelo menos uma parte deles”, contou o vereador, que é líder governista na Câmara.

Sem citar nomes, o parlamentar revelou que o prefeito considera como emergenciais as obras na Estrada da Bicuda, no bairro Jardim Esperança e na unidade de saúde entre os bairros São José do Barreto e Barramares.

Sobre as críticas feitas pelo líder da oposição, Maxwell Vaz (SD), em sessão da última terça-feira, 5, quando o vereador reclamou do número de buracos nas ruas da cidade, Julinho contou que Dr. Aluízio cobrou soluções do “secretário responsável”, pedindo que os problemas dos buracos nas vias fossem resolvidos “o mais rápido possível”.

 

Educação e Saúde – O líder do governo comentou ainda a polêmica gerada pelas acusações de que a prefeitura estaria pressionando diretores de escolas da rede municipal para que eles entregassem os nomes dos servidores que participaram de uma manifestação para reivindicar direitos trabalhistas, confirmando que o prefeito não fará cortes como punição a esses profissionais.

“O prefeito mencionou o ponto daquele manifesto dos servidores da Educação, e disse que não vai fazer cortes nem punir ninguém, até em respeito à nova Secretária de Educação, Leila Clemente, que assume a pasta hoje (quarta), e que tem uma carreira marcada pela militância que ela tem na Educação”, avisou Julinho.

Reconhecendo que a paralisação é um direito dos servidores, o vereador, porém, pediu responsabilidade dos que estão falando sobre o assunto, e lembrou que os maiores prejudicados com a manifestação foram os alunos e seus pais e responsáveis.

“Quando um professor se ausenta da sala de aula, o mais prejudicado é o aluno. O que dizer de uma mãe que deixa seu filho na escola para ir para o trabalho e recebe um telefonema dizendo que precisar sair [no meio do expediente] para buscá-lo [na escola] porque o professor se ausentou? Eles têm direitos? Tem sim. Mas e os alunos? E os pais que trabalham? É preciso ter responsabilidade”, criticou.

O líder governista repreendeu ainda as diferenças entre os sistemas privados de Educação e Saúde e o serviço público. Segundo ele, o tratamento dado pelo setor privado é muito mais rígido, enquanto o salário da prefeitura é muito melhor.

“Eu sempre falo isso aqui. Quanto pior for o ensino público, melhor vai ser para o ensino da rede privada. Será que os professores fariam isso numa escola particular? Acredito que não, porque lá o sistema é muito rigoroso. E por que não pode ser rigoroso também na rede pública? Tem diretor da rede pública passando aluno para melhorar o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Tem aluno do 6º ano [do Ensino Fundamental] que não sabe ler e escrever. Duvido que isso aconteça na rede privada. Lá a exigência é muito maior. Tanto dos professores quanto dos pais. É preciso cobrar, mas com seriedade”, ponderou o peemedebista.

Julinho lembrou ainda que, tanto na Saúde quanto na Educação, há profissionais que atuam na rede privada e na rede pública, e citou exemplo de uma consulta que fez recentemente numa unidade da Unimed onde era proibido o uso de celular por parte dos funcionários.

“Vai fazer isso no HPM (Hospital Público Municipal)? Eles [os servidores] vão quebrar. Agora, vai na Unimed para ver se o atendente vai ficar nas redes sociais como acontece no HPM ou numa unidade de Saúde pública? Está arriscado eles quebrarem até a unidade, dizendo que estão ‘retirando direitos do trabalhador’. Eu estava conversando com o prefeito e ele falou assim para mim, ‘Julinho: isso é o cúmulo do absurdo o cidadão precisar da unidade de Saúde, chegar lá para fazer a ficha, e tendo médico na unidade, o cidadão esperar 4 ou 5 horas para ser atendido’. Agora, se o médico faz isso no HPM, a culpa é de quem? É do prefeito. Mas e o médico? Falta comprometimento!”, disparou Julinho do Aeroporto.


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