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Robson Oliveira, vereador de Macaé, quer reunião com interventor federal para cobrar ações de segurança

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Vereador em primeiro mandato, Robson Oliveira (PSDB), defendeu ações emergenciais para a cidade

Um requerimento de autoria do vereador Robson Oliveira (PSDB) provocou enorme debate sobre segurança pública no Estado do Rio e na cidade de Macaé, nesta terça-feira, 8, na Câmara Municipal.

O requerimento, endereçado ao gabinete de intervenção federal do estado pedia informações sobre a possibilidade de um encontro entre os parlamentares do município e o interventor, general Braga Netto, para discutir soluções para a crescente criminalidade no município, que, assim como outras cidades do interior, não tem visto ações para conter a violência fora da capital fluminense.

“Eu peço aos colegas vereadores que possam vir comigo em caravana até o interventor para que ele nos receba, para tratar do alto índice de violência em Macaé. Se a insegurança na capital está grande mesmo depois da intervenção, imagina aqui na nossa cidade? Por que é que até agora o interior não viu a intervenção?”, questionou o parlamentar em sua defesa da proposição.

O assunto atiçou os parlamentares. Nada menos que 8 vereadores se propuseram a discutir a matéria, por diversas linhas de ação. Vereadores como Maxwell Vaz (SD), Marcel Silvano (PT), Dr. Luiz Fernando (AVANTE) e Val Barbeiro (PHS), criticaram a falta de ação do governo estadual, defendendo que políticas públicas em áreas como esporte, cultura, educação e saúde, principalmente em comunidades mais carentes, são “intervenções” melhores que a do decreto assinado pelo presidente Michel Temer (PMDB), e aprovado pelo Congresso.

“Os resultados não são os anunciados naquele decreto publicitário do Temer”, criticou o vereador petista, que trouxe dados do aumento da violência no Estado do Rio depois da intervenção federal na segurança pública.

“Por que não levar o esporte para as comunidades? Porque não contrata professores de capoeira e jiu jitsu para dar aulas nas comunidades? Nessa intervenção eu acredito, acredito em políticas públicas para as comunidades”, pontuou Val Barbeiro.

Outros parlamentares, como Welberth Rezende (PPS), que preside a Comissão de Segurança Pública da Casa, voltou a defender o armamento da Guarda Municipal para o combate à violência na cidade, citando novamente a Lei 13.022, de 2014.

“Não podemos abrir mão disso. Lei não se discute, lei se cumpre”, defendeu Welberth.

Os vereadores Guto Garcia (PMDB) e Cesinha (PROS), foram outros que se manifestaram sobre a questão, tentando ampliar os debates. Enquanto o peemedebista lembrou a realização de um fórum para discutir ações de segurança no interior do estado, com a presença de representantes das polícias Federal, Civil e Militar, no próximo dia 28 de junho, o vereador do PROS, relator da Comissão de Segurança Pública da Casa, sugeriu um convite ao novo comandante do 32ª Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), coronel Rodrigo Ibiapina Chiaradia, para que ele, posteriormente, faça parte da “caravana” proposta por Robson para cobrar informações a respeito de ações da intervenção do interior do estado.

Depois de quase uma hora de discussão, os parlamentares aprovaram o requerimento do peessedebista por unanimidade.

 


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