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Advogados de Rosinha Garotinho entram com pedido de habeas corpus para tentar soltar ex-governadora

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Desdobramentos do caso já levaram à prisão de outros 6 supostos integrantes do esquema de corrupção

Depois de passar a noite na prisão de Benfica, na capital fluminense, mesma penitenciária em que estão os deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, a ex-governadora do Rio, Rosinha Garotinho (PR), recebeu a notícia de que seus advogados já ingressaram com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio (TRE-RJ), pedindo relaxamento de sua prisão, ou seja, que ela seja solta.

Por determinação da Justiça Eleitoral de Campos, Rosinha deixou o presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos, no final da tarde da última terça-feira, 21, quando foi presa, e foi transferida na quarta-feira, 22, para a cadeia pública do Rio.

Anthony e Rosinha Garotinho, que já ocuparam a cadeira do Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio, foram presos pela Operação Caixa D’Água, que acusa os dois ex-governadores de corrupção e participação em organização criminosa durante as eleições presidenciais de 2014.

Além deles, mais 6 pessoas estão presas em decorrência das investigações, entre eles o ex-secretário de Governo da gestão Rosinha em Campos, Suledil Bernardino, que também já havia gerido as pastas municipais de Controle e da Fazenda.

Os outros 5 acusados são o ex-senador Antônio Carlos Rodrigues, presidente nacional do PR; e seu genro, Fabiano Alonso, apontado como mentor do esquema de fraude para dissimular as doações de campanha por meio da empresa Ocean Link; além de Ney Flores, que é sócio da empresa Macro Engenharia, com quem a Prefeitura de Campos possuía diversos contratos, e que seria um dos principais arrecadadores do esquema; de Antonio Carlos, o Toninho, que é sócio da empresa Ribeiro Azevedo Construções LTDA, e é considerado o “braço armado” da organização, responsável por fazer a cobrança de valores; e de Thiago Godoy, ex-subsecretário de Governo de Garotinho, nos anos de 2015 e 2016, e que também foi coordenador financeiro das campanhas de 2014 e 2016.

Além da prisão preventiva, todos os denunciados tiveram seus bens “seqüestrados” pela Justiça, que também bloqueou todo o dinheiro existente em nome dos réus e das empresas Macro Engenharia e Ribeiro Azevedo Construções LTDA.

Durante as operações de busca e apreensão, telefones celulares, computadores, mídias, pen drives e documentos dos condenados, que pudesse ajudar a elucidar os crimes descritos na denúncia também estão em poder da Justiça.

A decisão determinou ainda o imediato afastamento de Anthony Garotinho e de Antônio Carlos Rodrigues, respectivamente, da presidência estadual no Rio e da presidência nacional do PR.

Um delegado da Polícia Federal mandou Garotinho para o quartel dos bombeiros, por medida de segurança, porque seus outros desafetos estão em Benfica.

Em nota atualizada no início da noite de ontem, Garotinho, afirmou que o juiz eleitoral de Campos, Glaucenir de Oliveira, que assina o pedido de detenção preventiva, é o mesmo que assinou a primeira prisão do ex-governador no ano passado, depois das acusações da Operação Chequinho, que investiga o uso do programa social Cheque Cidadão para compra de votos nas eleições municipais de 2016.

Tunan Teixeira


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