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Região dos Lagos e Norte Fluminense apostam em energia termoelétrica

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Unidade de Macaé pode ganhar companhia de mais duas unidades, no Açu e em Campos

Tunan Teixeira

 

Responsáveis pela produção de 70% da energia mundial, as usinas termoelétricas, que constituem a principal forma de produção de eletricidade no mundo, começam a atrair a atenção do mercado brasileiro.

No país, as unidades termoelétricas já correspondem a 8% da oferta de energia. E boa parte dessa produção no Estado do Rio vem se concentrando na Região Norte Fluminense, nas cidades de Macaé, Campos dos Goytacazes e São João da Barra.

Para quem ainda desconhece o termo, a energia termoelétrica é toda e qualquer energia produzida por uma central cujo funcionamento ocorre a partir da geração de calor da queima de combustíveis.

Como o combustível utilizado nas usinas é o gás natural, a região petrolífera vem atraindo ainda mais atenção da indústria energética, por ser uma região que abriga, entre outros, o Terminal de Cabiúnas, localizado em Macaé, responsável pela maior parte do processamento de gás natural brasileiro.

Esta matriz energética opera com o aquecimento da água para a produção de vapor, que aciona um gerador elétrico por meio de turbinas. No Norte Fluminense, a capacidade instalada da EDF Norte Fluminense, em Macaé, é de 828 MW, energia suficiente para atender à demanda de cerca de 2 milhões e meio de consumidores.

Em Campos, o grupo Rolugi planeja instalar uma UTE com capacidade equivalente a 1/3 da carga efetiva gerada em Macaé, aproveitando a disponibilidade de  acesso a oferta mão de obra local, matérias primas básica como gás natural e água, e a infraestrutura da cidade campista, na forma de hotéis, aeroporto, rede bancária e mercado consumidor.

A UTE de Campos seria instalada num terreno de 110 mil metros quadrados (m²) em Santa Cruz, numa localização privilegiada próximo ao gasoduto, água e rede de energia.

Como etapa do licenciamento ambiental do empreendimento junto ao Instituto Estadual de Ambiente (INEA), a audiência pública já foi realizada, e a expectativa agora é pela Licença Prévia da UTE.

Segundo informações da revista Viu!, o custo da implantação da UTE seria de 1,5 bilhões de reais, com a geração de 2 mil empregos na construção e 400 na operação, que ajudariam aliviar o caos em que vive o município.

Outra cidade da região que deve ganhar uma usina termoelétrica é a São João da Barra, onde a Unidade Termelétrica do Açu fechou uma parceria com a BP e a empresa alemã Siemens.

A operadora Prumo Logística, responsável pela administração do Porto do Açu, já teria, inclusive, conseguido o licenciamento para a instalação de unidade de 3,2 mil MW de capacidade, e que prevê uma geração de 300 empregos diretos na área do empreendimento portuário.

Foto: Reprodução

 


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