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Frigorífico JBS, envolvido em novo escândalo de corrupção, foi a maior doadora da campanha de Pezão

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Governador do Rio se diz surpreso com delações que acusam Michel Temer de participação na compra do silêncio de Eduardo Cunha

 

 

Tunan Teixeira

 

O Governador do Rio, Pezão (PMDB), se pronunciou na última semana sobre as delações premiadas dos donos da JBS à Procuradoria Geral da República (PGR), em que acusam o presidente Michel Temer (PMDB) de participar de esquema para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara, atualmente preso, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“O Brasil inteiro ficou surpreso”, disse Pezão, depois de conferir o material divulgado com as delações de Joesley Batista, um dos donos da JBS, maior frigorífico do país, em que cita o presidente Temer.

O governador disse também que não está preocupado com o fato de o grupo JBS, que detém as marcas Sadia e Friboi, entre outras, ter sido o maior doador de sua campanha nas eleições de outubro de 2014.

“Foi meu maior doador oficialmente. Eles confiaram no estado, na nossa administração. Eles investiram em quase todas as campanhas nacionais. Foi tudo declarado na minha contabilidade. Tanto que vocês sabem, porque está disponibilizado da minha campanha”, argumentou Pezão, que enfrenta processo de cassação, assim como seu vice, Francisco Dornelles (PP), na Justiça Eleitoral.

Em pronunciamento feito ainda na quinta-feira, 18, Temer negou a acusação e pediu uma investigação rápida, além de garantir que não renunciaria ao posto que assumiu depois de um impeachment liderado por Eduardo Cunha ter tirado do poder a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), que também é acusada nas delações dos donos da JBS.

“Já foi traumático o impeachment da presidenta Dilma [Rousseff] e se houver mais um problema desse, é muito difícil para a economia; precisamos de estabilidade. O Brasil precisa fazer um grande encontro de todas as lideranças políticas e arranjar uma solução para o término desse mandato e termos eleições diretas”, analisou o governador após participar de um evento na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio.

Independente da crise política, para Pezão, a prioridade agora é a sanção do projeto de lei que trata do ajuste fiscal dos estados superendividados, matéria que foi aprovada na quarta-feira, 17, pelo Congresso Nacional.

“A assinatura é fundamental. Não é uma lei para o estado do Rio, é para o Brasil, muitos estados também precisam dessa lei”, defendeu o governador, que há tempos vem apontando a lei como “tábua de salvação” do endividado governo do estado.

Pezão disse ainda que enviou à Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) mais 3 projetos de lei que fazem parte das contrapartidas exigidas pelo governo federal para renegociar as dívidas do estado. Entre os projetos está o que aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14%, que, assim como a venda da Companhia Estadual de Água e Esgoto (CEDAE), outro projeto que faz parte dessas contrapartidas, vem causando polêmica entre a população.

“Preciso da assinatura e da aprovação da Assembleia para ter esses recursos. Assim que passar, acredito quem em 45 dias, 60 dias, teremos esses recursos”, disse o governador, acrescentando que as contrapartidas também incluem o congelamento de reajuste dos servidores públicos e a restrição à realização de concursos públicos.

 

Governador do Rio se diz surpreso com delações que acusam Michel Temer de participação na compra do silêncio de Eduardo Cunha

 

 

Tunan Teixeira

 

O Governador do Rio, Pezão (PMDB), se pronunciou na última semana sobre as delações premiadas dos donos da JBS à Procuradoria Geral da República (PGR), em que acusam o presidente Michel Temer (PMDB) de participar de esquema para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara, atualmente preso, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“O Brasil inteiro ficou surpreso”, disse Pezão, depois de conferir o material divulgado com as delações de Joesley Batista, um dos donos da JBS, maior frigorífico do país, em que cita o presidente Temer.

O governador disse também que não está preocupado com o fato de o grupo JBS, que detém as marcas Sadia e Friboi, entre outras, ter sido o maior doador de sua campanha nas eleições de outubro de 2014.

“Foi meu maior doador oficialmente. Eles confiaram no estado, na nossa administração. Eles investiram em quase todas as campanhas nacionais. Foi tudo declarado na minha contabilidade. Tanto que vocês sabem, porque está disponibilizado da minha campanha”, argumentou Pezão, que enfrenta processo de cassação, assim como seu vice, Francisco Dornelles (PP), na Justiça Eleitoral.

Em pronunciamento feito ainda na quinta-feira, 18, Temer negou a acusação e pediu uma investigação rápida, além de garantir que não renunciaria ao posto que assumiu depois de um impeachment liderado por Eduardo Cunha ter tirado do poder a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), que também é acusada nas delações dos donos da JBS.

“Já foi traumático o impeachment da presidenta Dilma [Rousseff] e se houver mais um problema desse, é muito difícil para a economia; precisamos de estabilidade. O Brasil precisa fazer um grande encontro de todas as lideranças políticas e arranjar uma solução para o término desse mandato e termos eleições diretas”, analisou o governador após participar de um evento na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio.

Independente da crise política, para Pezão, a prioridade agora é a sanção do projeto de lei que trata do ajuste fiscal dos estados superendividados, matéria que foi aprovada na quarta-feira, 17, pelo Congresso Nacional.

“A assinatura é fundamental. Não é uma lei para o estado do Rio, é para o Brasil, muitos estados também precisam dessa lei”, defendeu o governador, que há tempos vem apontando a lei como “tábua de salvação” do endividado governo do estado.

Pezão disse ainda que enviou à Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) mais 3 projetos de lei que fazem parte das contrapartidas exigidas pelo governo federal para renegociar as dívidas do estado. Entre os projetos está o que aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14%, que, assim como a venda da Companhia Estadual de Água e Esgoto (CEDAE), outro projeto que faz parte dessas contrapartidas, vem causando polêmica entre a população.

“Preciso da assinatura e da aprovação da Assembleia para ter esses recursos. Assim que passar, acredito quem em 45 dias, 60 dias, teremos esses recursos”, disse o governador, acrescentando que as contrapartidas também incluem o congelamento de reajuste dos servidores públicos e a restrição à realização de concursos públicos.


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