Escrito por Mário Luiz Machado Silva, “Afrânio – A primeira medalha do Brasil, no peito, na raça e na... bala”, foi lançado nessa semana na Associação Comercial e Industrial de Macaé
Daniela Bairros
O radialista macaense Mário Luiz Machado lançou nessa semana, o livro “Afrânio – A primeira medalha do Brasil, no peito, na raça e na...bala”. Em Macaé, o lançamento ocorreu na ACIM (Associação Comercial e Industrial de Macaé) . Nessa sexta-feira (19), o livro foi lançado em Conceição de Macabu.
O livro conta a história do macaense Afrânio Antônio da Costa, primeiro medalhista olímpico do Brasil
Mário Luiz ressaltou que o livro relata a saga de um macaense que, desacreditado, foi participar da primeira Olimpíada na história do Brasil, em 1920, na Antuérpia, na Bélgica. “O Brasil nunca havia levado ninguém para uma Olimpíada e não foi fácil. Afrânio saiu ridicularizado e voltou como herói, com a primeira medalha de prata do país na competição mundial”, revelou.
Além da vida esportiva de Afrânio, o livro também faz uma biografia do personagem, que teve uma vida pública ativa. “Afrânio foi um advogado excelente, ministro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ajudou a organizar as primeiras eleições livres no país após Getúlio Vargas e foi provedor da Santa Casa do Rio de Janeiro”, destacou Mário.
O historiador e professor Ricardo Meirelles frisou a importância do livro para o município. “Macaé sofreu mudanças muito rápidas, tem uma população muito nova, que não conhece nomes importantes da cidade, como o Afrânio. Este é um livro que deve ser enviado para as bibliotecas das escolas, para os jovens conhecerem um pouco mais dessa personalidade de Macaé, através de uma leitura saborosa, que une história e literatura em uma linguagem de fácil leitura e ao mesmo tempo com grande riqueza de detalhes”, elogiou.
Mário Luiz revelou ainda que esta obra surgiu após iniciar um projeto de um filme sobre a história do Afrânio, mas a falta de recursos e apoios transformaram a película em livro. “Para mim é uma satisfação ímpar lançar um livro como este, é uma sensação única. Quem sabe futuramente a gente não consegue fazer o filme?”.
Para a realização e produção do livro, Mário Luiz contou com o apoio dos historiadores e professores Ricardo Meirelles e Marcelo Abreu, da pesquisadora e historiadora Jane Marinho e da fotógrafa Cláudia Barreto. A editora Iris Mídia, é a responsável pela confecção, distribuição e registro dos exemplares na Biblioteca Nacional.
O diretor presidente da editora e amigo de muitos anos do autor, Cliton da Silva Santos, recebeu com muita alegria o livro para a edição e lembrou o ditado popular para Mário Luiz: “um homem só se realiza plenamente quando planta uma árvore, tem um filho e escreve um livro e agora você vai completar o ciclo”, disse.
Crédito: Renato Martins/ Site Azul Limão