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Câmara de Macaé tem debate sobre segurança pública na cidade com juiz do TJRJ

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A Câmara Municipal de Macaé recebeu, nessa quarta-feira, 26, o juiz de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ), Wycliff de Melo Couto, a convite do vereador Marlon Lima (PDT).

Durante sua explanação, o juiz apontou caminhos para aumentar a segurança na cidade, lembrando que a prevenção da violência não se faz apenas com forças policiais e leis penais, mas envolvendo uma ação coordenada e conjunta de diversos órgãos.

“O município tem um papel fundamental na promoção da segurança. Iluminação pública adequada, zoneamento urbano estratégico, e a fiscalização constante de veículos, sobretudo motocicletas, são capazes de reduzir drasticamente as ocorrências de roubos e furtos nas ruas”, afirmou Wycliff de Melo Couto.

Para o juiz, o investimento em educação básica e a atuação de todos os órgãos que atendem crianças e adolescentes também são essenciais para o combate à criminalidade, defendendo o uso de tecnologia como aliada.

“O monitoramento por câmeras de vídeo e o reconhecimento facial podem ajudar na identificação de criminosos, no esclarecimento, e até na prevenção de alguns crimes”, declarou Wycliff de Melo Couto.

Sobre o armamento da Guarda Municipal, uma das pautas mais defendidas pelo atual prefeito da cidade, Welberth Rezende (CIDADANIA), nos seus tempos como vereador, o juiz afirmou que atualmente é contra a medida ao ser perguntado pelo vereador Luiz Matos (REPUBLICANOS).

“Não dá para armar a Guarda como ela está. Seria necessário fazer uma reestruturação, com investimentos e treinamentos, pois há toda uma mudança de cultura e de entendimento do papel da instituição e de seus integrantes”, argumento Wycliff de Melo Couto.

Para o juiz, os municípios que optarem por esse caminho devem fazê-lo de forma progressiva, primeiro com armas não letais, passando por uma estruturação e ampla preparação técnica e psicológica para só então iniciar o trabalho com armas de fogo.

Sobre as ameaças de ataques às escolas no município, Wycliff de Melo Couto propôs o patrulhamento dos colégios pela Guarda Municipal, com um trabalho de orientação às famílias sobre cuidados com as crianças e adolescentes, além de pedir um olhar mais atento por parte das instituições de ensino.

“É preciso estar alerta aos sinais de depressão, mudanças de temperamento e comportamento atípico, sobretudo entre os que sofrem ‘bullying’ ou vivenciaram alguma situação de violência. E assim que identificados os casos; oferecer a assistência médica e psicológica devida”, esclareceu o juiz do TJRJ.


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