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Henrique Meirelles se filia ao PMDB e diz que possibilidade de concorrer à presidência ainda será discutida

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Ainda ministro da Fazenda, Henrique Meirelles posa com a ficha de filiação do PMDB, em evento que aconteceu na última terça-feira, 3, e novo nome para comandar o ministério deve ser definido nesta quinta-feira, 5

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou a filiação ao PMDB nesta terça-feira, 3, informando que deverá permanecer no cargo até a próxima sexta-feira, 6, e que o nome de seu sucessor será definido até um dia antes, quinta-feira, 5.

Sobre a possibilidade de concorrer à presidência da república nas eleições de outubro deste ano, que vinha sendo ventilada pela imprensa desde janeiro, Meirelles disse que o assunto ainda está sendo discutido.

“Tenho o projeto de candidatura à presidência e, entrando no partido, vamos discutir os próximos passos e qual a melhor composição partidária, de forma a evitar que o Brasil tenha políticas populistas, oportunistas, que levaram o país à pior recessão da história”, disparou o ministro.

De acordo com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), órgão oficial do governo federal, a cerimônia de filiação ao novo partido ocorreu na sede do PMDB em Brasília, e contou com a presença do presidente Michel Temer (PMDB) e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (PMDB).

Na entrada da cerimônia, um cartaz já dava sinais das fichas nas quais o PMDB deve apostar nas eleições presidenciais, ao mostrar Temer e Meirelles juntos, à frente da bandeira brasileira, com os dizeres “Nossa união nos fortalece”. Fica a dúvida sobre quem será de fato o candidato e quem será o vice.

A dupla já tem inclusive jingle, que foi tocado na área em que a imprensa aguardava o pronunciamento: “M de Michel, M de Meirelles, M de MDB”, diz a letra, fazendo referência ao pedido do partido protocolado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para retornar ao antigo nome, mas que ainda não foi julgado pela instância maior da Justiça Eleitoral.

No discurso de filiação, Meirelles ressaltou a importância de programas sociais como o Bolsa Família e o Bolsa Escola, enfatizando que hoje o governo “inova na gestão” de tais iniciativas, e que a crise econômica brasileira é fruto não de questões externas, mas de “erros econômicos” praticados no país.

Além de Henrique Meirelles, que deixou o PSD, também de filiaram ao PMDB os deputados Beto Mansur (SP), que era do PRB, e Maria Helena Veronese (RR), que estava no PSB.

Em nota, a Direção Nacional do PSD, diz que “foi um privilégio” ter Meirelles entre os quadros do partido e desejou sorte ao ministro. O PSD disse ainda que “disponibilizou sua estrutura e sempre manteve com ele uma relação franca e transparente, para que pudesse desenvolver seus projetos que, certamente, buscam o desenvolvimento do país”.

Antes de exercer a presidência do Banco Central, Henrique Meirelles foi presidente do Global Banking, do FleetBoston Financial e presidente mundial do BankBoston.


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