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Temendo vitória de deputado do PT, senador do PSL tenta articular chapa para disputar presidência da Alerj

Em sua conta no Twitter, senador Flávio Bolsonaro (PSL) postou foto reunido com a bancada de seu partido falando sobre o assunto, cogitando, inclusive, não indicar nome principal da chapa

Para tentar impedir a eleição e a manutenção da presidência do interino da Assembleia Legislativa do Estado do Rio, André Cecliano (PT), o agora senador e principal nome de seu partido no estado, Flávio Bolsonaro (PSL), articula chapa para a disputa da presidência do Legislativo estadual contra o petista.

Desde a prisão de André Corrêa (DEM) e a desistência do Governador Wilson Witzel (PSC) em lançar o único deputado de seu partido que restou na Casa, Márcio Pacheco (PSC), após a prisão de Chiquinho da Mangueira (PSC), a eleição de Cecliano vem sendo apontada como garantida nos bastidores da Alerj.

Em sua conta no Twitter, Flávio Bolsonaro postou uma foto com a futura bancada do PSL na Alerj, demonstrando que pretende cumprir o que teria dito a jornalistas ainda no fim de 2018, quando pretendia impedir qualquer petista de assumir cargo de destaque no Estado do Rio.

“Importante reunião com a bancada de deputados estaduais do PSL-RJ. A Alerj terá alternativa para disputa da presidência e a bancada, disposta a abrir mão da cabeça da chapa, sinaliza que o importante é o RJ e já articula com outros partidos”, comunicou o filho do presidente da república.

A eleição da Mesa Diretora acontece em fevereiro, e segundo a colunista política do jornal Extra, do Rio, Berenice Seara, o PSL poderia, inclusive, abrir mão da chamada cabeça da chapa, ou seja, de nomear um candidato à própria presidência.

Maior bancada partidária da próxima legislatura, porém, o PSL conta o tempo antes de perder um integrante, o vice-prefeito de Saquarema, Pedro Ricardo (PSL), que deve perder sua cadeira da Alerj.

O motivo seria a validação, por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos votos de Felipe Peixoto (PSD), que colocariam o ex-vereador de Macaé, Chico Machado (PSD), na no lugar do político de Saquarema.

No entanto, a mudança de nome não deve afetar os votos do PSL na disputa pela presidência, já que Chico Machado declarou, em outubro, que apoiará o novo governador, que por sua vez, foi aliado de Flávio Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano passado.

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