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Projeto do presidente da Câmara de Campos tenta garantir financiamento para programas sociais sem onerar cofres públicos

Projeto, que foi aprovado pela Câmara por unanimidade, destina 1% dos contratos de prestadoras de serviço da prefeitura para programas sociais

A Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes aprovou nesta semana o Projeto de Lei 0002, de 2018 (PL0002/18), de autoria do presidente da Casa, Marcão Gomes (REDE), que promete financiamento de projetos sociais sem onerar os cofres públicos do município.

Segundo a Câmara, o PL0002/18 dispõe sobre financiamento para a execução de benefícios eventuais existentes no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, e foi aprovado por unanimidade.

“Para ajudar o município no desenvolvimento social, propusemos esse projeto para que as empresas que tenham contrato com a prefeitura destinem 1% dos valores para aquisição de cestas básicas para famílias que precisam”, explicou o presidente.

Marcão Gomes lembrou que o projeto é uma alternativa para financiar programas sociais importantes e ainda justificou a necessidade do projeto, alegando as já famosas crises financeiras do Estado e da cidade.

“Nós vivemos em todo o Estado do Rio de Janeiro grande dificuldade na geração de emprego e nos, últimos anos, tivemos o aumento de desempregados para mais de um milhão. Em Campos, cerca de 40 mil famílias estão em situação de pobreza ou extrema pobreza”, justificou o vereador da REDE, que revelou que o projeto recebeu sugestões do Conselho Municipal de Assistência Social.

O projeto Marcão, que compõe a base governista do Prefeito Rafael Diniz (PPS), é apontado como “eleitoreiro” por algumas pessoas da cidade, já que o vereador estaria interessado em concorrer a deputado nas eleições de outubro deste ano.

Dentro os diversos problemas da administração do atual prefeito, estão os cortes feitos por ele em programas sociais, como o Restaurante Popular e a Passagem a 1 Real, encerrados sob a justificativa de tentar equilibrar as finanças do município, que sofre com salários atrasados dos servidores e problemas na saúde.

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