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Prefeitura de Macaé volta a intensificar ações de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti

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A Prefeitura de Macaé segue trabalhando para cumprir as metas do Ministério da Saúde para o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya, entre outras.

Para cumprir as metas do órgão federal, o município vem adotando a estratégia de atuar com cada agente da Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde em ciclos de 40 dias úteis durante todo o ano.

Durante os trabalhos, os agentes têm efetuado entre 800 a 1.000 visitas domiciliares, número referente à cerca de 80% das residências do município, cumprindo assim ao Plano Nacional de Combate à Dengue (PNCD), do Ministério da Saúde.

Coordenador especial de Vigilância Ambiental em Saúde, Flávio Muniz alerta para a importância da colaboração da população durante as ações de visitação domiciliar, reforçando que, mesmo depois que a água parada seca, os ovos já depositados resistem por 1 ano, eclodindo em caso de novo contato com água, passando pelo processo ovo, larva e mosquito em apenas 7 dias.

“A prefeitura tem conseguido um resultado satisfatório no combate aos mosquitos vetores da dengue, chikungunya, zika, entre outras doenças. Realizamos tudo o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Seguimos as regras e os formatos de aplicação indicados. Todas as nossas visitas domiciliares geram um mapa que é diariamente lançado na plataforma da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Mas precisamos da ajuda da população. Cerca de 80% dos focos estão dentro das residências. Portanto, é importante que a população receba os nossos agentes. Eles dão instruções; detectam, coletam e eliminam focos com larvicida. Isso evita a necessidade de emprego de carro fumacê”, comentou Flávio Muniz.

De acordo com o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em janeiro desse ano, a cidade apresenta resultado de 0,7 (regular), que é considerado satisfatório, já que segue abaixo de 1, que indica estado de alerta.

A prefeitura lembra que próximo LIRAa será realizado no próximo mês de maio, período em que as equipes da Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde se dedicarão à coleta desses dados para a Secretaria Estadual de Saúde em um bairro sorteado, conforme determina o sistema.

Sobre o carro fumacê, o município explicou que o Ministério da Saúde indica o uso apenas quando o índice do LIRAa ultrapassa 1, ou nas chamadas ações de bloqueio, quando o carro fumacê é acionado em uma região com incidência de casos confirmados de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

“Caso a equipe de Epidemiologia da Secretaria de Saúde encaminhe à Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde um caso notificado de doença transmitida por mosquitos vetores, uma equipe iniciará um trabalho de bloqueio. A equipe utiliza uma bomba inseticida na residência da pessoa infectada, no terreno e passa com o carro fumacê pelo quarteirão (mínimo de 300 metros entorno da residência), a fim de bloquear a transmissão”, detalhou a prefeitura.

O gestor do órgão da Secretaria de Saúde explicou ainda que o uso do carro fumacê só elimina mosquitos durante a revoada, com eficácia duas horas antes e duas horas depois do nascer do sol, lembrando que não pode haver vento ou chuva e o carro deve manter velocidade contínua de 15 quilômetros por hora (km/h).

“O uso de carro fumacê é indicado pelo Ministério da Saúde apenas quando o índice do LIRAa ultrapassa 1. Nós utilizamos o inseticida fornecido pelo ministério para todo o país, que tem a capacidade de eliminar todos os invertebrados, como borboletas, abelhas, entre outros. Seu uso indevido pode acarretar um descontrole ambiental”, conta Flávio Muniz.

Nessa quarta-feira, 19, a Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde promove mais uma ação itinerante a partir das 9h, no Horto, motivada por uma notificação da Epidemiologia vai acontecer.

A prefeitura ressalta que através desse projeto, os serviços do órgão são levados aos bairros mais distantes do centro da cidade, assim como aos distritos que não sejam cobertos por equipes de agentes da Vigilância Ambiental em Saúde.

Durante a ação, são oferecidas visitas domiciliares, vacinação antirrábica e distribuição de telas para caixas d’água ou recipientes de coleta de água que estejam sem tampa, além de ações de bloqueio e a aplicação de inseticida para combate de infestações de pulgas, carrapatos e roedores em canais, depósitos, ferros-velhos, entre outros locais recomendados pelo PNCD.


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