Durante a sessão, Dr. Aluizio destacou a importância da reativação da Bacia de Campos para o reaquecimento da economia
Bertha Muniz
Emprego foi a palavra de ordem da audiência pública sobrea Lei do Porto, ocorrida na noite de ontem (5), no auditório da Câmara Municipal de Macaé. A população atendeu a convocação do prefeito Dr Aluizio e compareceu em peso a sessão, se mostrando favorável e esperançosa em relação a retomada do setor de petróleo e gás com a construção do complexo logístico.
Por questões de segurança, algumas pessoas não conseguiram entrar no plenário, que operou em sua capacidade máxima. Durante as respostas aos questionamentos feitos pela população, Dr Aluizio demonstrou segurança e clareza. “O porto irá gerar cerca de 20 mil empregos, mas tão importante quanto isso é fazer com que essa estrutura transforme Macaé em uma cidade ainda mais atualizada no quesito petróleo, apesar de sabermos na nossa necessidade de buscarmos o quanto antes uma fonte de renda alternativa”, avaliou o prefeito destacando a influência da reativação da Bacia de Campos.
“Temos no porto um investimento privado de 1 bilhão de dólares, que nem é muito para a indústria do petróleo, mas que gera a expressão de emprego na “veia” literalmente a ponto de trazer um novo a economia de Macaé e do estado fazendo com que se mobilize o PIB. Uma pauta talvez tão prioritária quanto o complexo logístico é a reativação da Bacia de Campos que irá gerar definitivamente um número de empregos significativo, reaquecendo a economia do município e do país.
Dr Aluizio destacou ainda que questões como segurança pública, mobilidade e zoneamento urbano pós-porto estão sendo avaliados e serão discutidos passo a passo com a sociedade para que não haja transtornos a população. Questionado sobre o que o porto gerará de políticas públicas sociais para os munícipes, o prefeito de Macaé foi enfático. “Oferecer qualificação profissional, educação de qualidade e oportunidade de emprego para toda uma família gera distribuição de renda e aquecimento da economia independente de trabalhar direta ou indiretamente no setor de petróleo e gás. O porto não oferece um projeto exclusivo, mas talvez o que o cidadão brasileiro mais espera: um projeto de emprego que possa lhe gerar renda para que ele possa valorizar a sua família”, enfatizou Dr Aluizio.
Pelos vereadores , Dr. Eduardo alertou para a questão do artigo da lei que libera o manuseio e armazenamento de materiais radioativos e Marcel Silvano, que na primeira votação se posicionou contrário ao projeto, destacou que técnicos precisam ser acionados para melhor entendimento do projeto.
Encerrando a sessão, o vereador Julinho do Aeroporto destacou o papel do legislativo na aprovação da lei. “Vamos fazer as emendas necessárias, sem querer atrasar ou trazer problemas ao projeto. Nosso papel é saber quais são os benefícios e entraves para que não haja dúvidas. Queremos a mesma coisa, mas vamos caminhar de forma legal , tentando dar agilidade a este processo que penso ser algo importante para Macaé“, destacou o vereador.
A partir de agora o projeto que muda o zoneamento da cidade continua em discussão nas comissões da câmara, cumprindo todo rito legal para que possa novamente ser colocado em votação no plenário da casa legislativa macaense.
